Assim como outros benefícios sociais, o seguro-desemprego em 2022 deve passar por uma alteração em suas parcelas. Isso porque esse pagamento tem como base o salário mínimo vigente, que sofrerá reajuste com a virada do ano.
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A mudança deve levar em consideração o índice de inflação de 2021, que ainda não foi fechada. Segundo a última estimativa do Ministério da Economia, a alta deve ser de 9,1%. A porcentagem é superior aos cálculos anteriores, que foram de 6,9% e de 8,4%.
Regras para solicitar o seguro-desemprego em 2022
Existem alguns critérios para obter os pagamentos, que são feitos apenas para quem estava em emprego formal. A principal regra é que o trabalhador tenha sido demitido sem justa causa. As demais normas do seguro-desemprego 2022 são:
- Não ter renda para manter família;
- Ter trabalhado em períodos de seis a 12 meses com carteira assinada (conforme determina a lei do seguro-desemprego). Se o indivíduo tiver trabalhado por mais de 12 meses, as parcelas estão garantidas independentemente do caso;
- Não receber nenhum tipo de benefício previdenciário de prestação continuada (as exceções são: auxílio-acidente, auxílio suplementar e abono de permanência em serviço).
Vale ressaltar que o número de parcelas e o valor delas variam de acordo com o salário recebido, tempo de trabalho e quantas vezes o benefício já foi solicitado. É possível receber entre três e cinco cotas do benefício.
De quanto serão as parcelas do seguro-desemprego 2022
Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.100,00 e, com o reajuste, deve subir para R$ 1.200,10. Esse valor pode ser a nova quantia mínima do seguro-desemprego 2022, uma vez que a menor parcela é equivalente ao piso salarial.
Já o maior valor do benefício atualmente é de R$ 1.911,84 e poderá chegar a R$ 2.085,81. De acordo com informações do governo, cerca de 8,2 milhões de pessoas devem pedir a ajuda financeira no próximo ano.
Sendo assim, existe uma reserva orçamentária em torno de R$ 41,7 bilhões para o pagamento do seguro-desemprego em 2022.