Recentemente, o governo federal anunciou o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituirá o Bolsa Família. No entanto, durante o anúncio, muitas informações não ficaram claras, principalmente sobre a origem dos recursos. Agora, teme-se que o Auxílio Brasil possa estar ameaçado.
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Vale lembrar que, segundo o ministro da Cidadania, João Roma, a previsão é de que o Auxílio Brasil tenha um reajuste de 20% em relação ao Bolsa Família. Além disso, haverá pagamentos de parcelas extras que devem totalizar um benefício de cerca de R$ 400 aos inscritos.
Auxílio Brasil ameaçado
Uma das expectativas do governo federal é a de que parte dos recursos do Auxílio Brasil venha do adiamento dos precatórios, dívidas que a União possui. No caso, seria necessário aprovar no Congresso a PEC dos precatórios, que autoriza o adiamento dos pagamentos.
No entanto, a medida vem sofrendo entraves, principalmente do mercado financeiro. Com isso, muitos deputados e senadores estão receosos de votarem a questão. A votação já chegou a ser adiada uma vez, o que ameaça o Auxílio Brasil de ser viável e gera preocupação no governo federal.
Em entrevista ao portal G1, o ministro da Cidadania se disse preocupado com o andamento da matéria no Congresso. Segundo ele, é necessário que a PEC dos precatórios seja aprovada o quanto antes, pois o tempo estaria se esgotando.
“O nosso apelo é para que até a segunda semana de novembro essa medida possa ser aprovada, porque, senão, terão dificuldades operacionais inclusive para fazer chegar o recurso a essa população”, disse ao G1.
Vale lembrar que o adiamento da votação foi feito por Arthur Lira (PP – AL), presidente da Câmara e aliado do governo. A preocupação de Lira é que, no momento, não teriam votos suficientes para a medida passar, sendo necessárias mais conversas com parlamentares indecisos.