O auxílio emergencial está chegando ao fim. Os pagamentos do benefício devem ir até o final do mês de outubro. Por isso, o governo federal se antecipou e anunciou o Auxílio Brasil, programa maior e substituto do Bolsa Família. Mesmo assim, cerca de 20 milhões de beneficiários do auxílio emergencial devem ficar de fora.
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Devido à pandemia, o auxílio emergencial começou a ser pago no ano de 2020 com parcelas de R$ 600. Atualmente, o benefício paga R$ 375 para famílias compostas por mães solteiras, R$ 150 para quem mora sozinho e R$ 250 para os demais casos.
20 milhões de fora do Auxílio Brasil
O Auxílio Brasil será um programa que substituirá o Bolsa Família. No entanto, o governo já indicou que o registro no Cadastro Único (CadÚnico) permanecerá obrigatório. Além de quem faz parte do Bolsa Família (cerca de 17 milhões de famílias), somente 5 milhões dos beneficiários do auxílio emergencial fazem parte do CadÚnico.
Portanto, a tendência é que 20 milhões de pessoas não entrarão no Auxílio Brasil e deixarão de receber qualquer ajuda do governo. Não foi anunciado nenhum tipo de programa de compensação para os brasileiros não inscritos no CadÚnico, mas que recebem o auxílio emergencial.
Auxílio Brasil: pagamentos de R$ 400
A intenção do governo federal é a de que o Auxílio Brasil faça pagamentos mensais de R$ 400 a partir do mês de novembro de 2021. No entanto, existem problemas com o orçamento de 2022.
Durante o anúncio do Auxílio Brasil, o ministro da Cidadania, João Roma, não indicou quais serão as fontes de recurso do programa. A equipe econômica esperava que a aprovação da PEC dos precatórios fosse suficiente. Mas, como as parcelas saltaram de R$ 300 para R$ 400, é provável que o governo furará o teto de gastos ou que terá de fazer alguma manobra via Congresso.