Com o auxílio emergencial chegando ao fim, o governo federal vem sofrendo pressão para prorrogar o benefício ou criar outra maneira para dar assistência aos beneficiários. Uma das propostas é um auxílio que totalizaria R$ 400 até o fim de 2022.
- Auxílio emergencial: nascidos em novembro e dezembro podem sacar o benefício
- Mega-Sena tem sorteio nesta terça-feira de prêmio de R$ 16,9 milhões
A informação sobre o novo auxílio é do Estadão/Broadcast. Segundo a publicação, a proposta incluiria o Auxílio Brasil (novo Bolsa Família) e repasses extras complementares. A preocupação teria relação com as eleições de 2022.
Novo auxílio de R$ 400 gera impasses internos
No momento, o governo federal já começou a pagar a 7ª parcela do auxílio emergencial, considerada a última, oficialmente. Portanto, há uma urgência para se saber quais os próximos passos a serem tomados.
De acordo com a publicação, a ideia do governo é realizar os pagamentos do Auxílio Brasil com os valores dentro do orçamento, ou seja, cerca de R$ 195. Então, para se chegar ao valor de R$ 400, duas parcelas extras de cerca de R$ 100 seriam adicionadas ao montante. O auxílio extra seria temporário, até o fim de 2022.
O problema é que parte do dinheiro não entraria no teto de gastos. Além disso, a outra parte estaria dependente da PEC dos precatórios, que propõe que o governo adie o pagamento de dívidas. O adiamento é considerado por muitos especialistas como um calote.
Por outro lado, a equipe econômica vem oferecendo resistência. O ministro da Economia, Paulo Guedes, teria dito ser contra pagamentos fora do teto de gastos. Caso o governo faça os pagamentos fora do teto, quer dizer que estaria gastando um dinheiro que não teria, podendo ter até repercussões judiciais.
O plano A do governo federal continua sendo os pagamentos do Auxílio Brasil com os valores de R$ 300. A medida está no Congresso Nacional, com o relatório sendo elaborado pelo deputado Marcelo Aro (PP – MG).