Nesta segunda-feira (18/07), a Netflix anunciou que cinco países da América Latina deverão pagar adicional por contas compartilhadas. De acordo com a empresa, o serviço de streaming poderá ser usado em até três casas diferentes. No entanto, será cobrado de US$ 1,70 a US$ 2,99 por domicílio dependendo do país.
Em reais, a faixa de cobrança fica entre R$ 9,15 e R$ 16, em média. Estão na lista de países que precisarão pagar a mais: Argentina, República Dominicana, Honduras, El Salvador e Guatemala. Sendo assim, assinantes brasileiros não precisam se preocupar com o aumento.
Este é um teste que a Netflix está fazendo para verificar o funcionamento do compartilhamento de senhas. “Estamos explorando com cuidado diferentes maneiras para que as pessoas que querem compartilhar suas contas paguem um pouco mais”, disse a empresa em nota.
Netflix já está cobrando adicional em outros países
A instauração do adicional por ponto extra nesses cinco países começará em agosto. Segundo a Netflix, o acesso via tablet, notebook ou celular fora de casa continuará liberado para os assinantes. O sistema de cobrança a mais para quem compartilha conta com outras casas já foi iniciado em outras localidades.
“O Brasil não está incluído entre os países em que a regra [de moradia extra] será adotada”, afirmou a empresa. Em março, a empresa começou a testar o novo formato em outras três nações: Chile, Costa Rica e Peru. O objetivo é aumentar o faturamento após uma queda de 25% no número de assinaturas.
A perda dos acessos, provavelmente, se deu devido ao surgimento de outras plataformas de streaming. O percentual calculado considera os três últimos anos, comparando o tráfego da Netflix com a concorrência. Segundo a plataforma, só em abril, houve mais de 1,7 milhão de cancelamentos. Essa é a primeira queda de clientes que acontece em 10 anos.