Esta moeda brasileira é rara e pode valer mais de R$ 2 milhões; entenda

As moedas brasileiras são determinadas como valiosas e raras a partir da história de sua cunhagem, além do período de circulação e número total de exemplares.

A numismática é um campo de estudo que analisa o valor histórico, artístico e econômico de cédulas, moedas e medalhas. Além disso, engloba o mercado de colecionadores desses itens, determinando o valor a partir da raridade, ano de circulação, motivo da emissão e outros fatores.

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Neste sentido, a famosa Peça da Coroação é considerada a moeda mais rara e valiosa do Brasil. Cunhada originalmente em 1822, após a proclamação da Independência, essa peça rara possui um material completo de ouro puro.

Sobretudo, surgiu como uma forma de festejar a coroação do imperador brasileiro Dom Pedro I, com assinatura do famoso gravador Zeferino Ferrez e fabricação pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro.

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No entanto, no mesmo ano, o imperador suspendeu a cunhagem dessa peça porque não gostou do projeto, principalmente de sua imagem e o tom absolutista que o modelo romano possuía.

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Ao que se sabe, Dom Pedro I preferia que sua imagem circulasse com uniforme militar e com o peito repleto de medalhas. Como consequência dessa decisão, somente 64 exemplares foram produzidos, mas tirados de circulação ainda no ano de lançamento.

Entretanto, somente há registro de 17 exemplares dessa moeda, compostas de ouro 22 quilates e com 14,3 gramas no total. Atualmente, a Peça da Coroação é encontrada no mercado por um valor de U$ 449.375,00, o que equivale a R$ 2,12 milhões.

Curiosamente, esse valor foi reconhecido como recorde histórico em um leilão de colecionadores realizado em janeiro de 2014. Além disso, essa foi a última vez que se tem registro da venda da Peça da Coroação.

A segunda moeda brasileira mais valiosa

Além da Peça da Coroação, existem outros modelos históricos que podem valer até R$ 30 mil no mercado de colecionadores. Este é o caso do dobrão de 20 mil réis, uma das moedas mais antigas da história do país.

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Cunhada entre 1724 e 1827 pela Casa da Moeda de Vila Rica, em Minas Gerais, este é um dos primeiros modelos de moeda a serem produzidos no Brasil. Apesar de possuir somente 37 milímetros de diâmetro, é considerada a maior moeda de valor intrínseco, ou seja do metal utilizado, que já circulou no mundo, com peso de 53,80 gramas.

Na época, circulou principalmente por Portugal e Inglaterra, com um valor que chegava a 24 mil réis dependendo da negociação. Em seu último leilão, a peça foi vendida por pouco mais de R$ 30 mil, ainda que no seu período de circulação tenha valido cerca de um quarto do valor integral para comprar uma jovem escrava.

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