Na numismática, nome que se dá aos colecionares de moedas, notas e medalhas, há uma classificação do grau de valor estabelecido por esses objetos. Uma moeda rara de 50 centavos, por exemplo, pode valer entre R$ 1,5 mil a R$ 1,8 mil.
Além disso, moedas recentes, como as feitas em celebração às Olimpíadas no Brasil, podem custar até R$ 7 mil, a depender do modelo. Confira matéria completa sobre esses modelos em específico.
Moeda rara de 50 centavos
A modela de 50 centavos que pode valer até R$ 1.800 foi cunhada no ano de 2012, sem o zero, a partir de falha na produção por parte da Casa da Moeda. Na época, o modelo teve uma tiragem de 40 milhões de exemplares, mas, conforme a Casa da Moeda, apenas 40 mil entrou em circulação, que logo foram recolhidas.
As moedas com erro possuem a coloração prateada, a figura do Barão do Rio Branco no anverso e inscrição 2012 no reverso. De acordo com o Banco Central, essas moedas não tinham valor de circulação na época.
Um dos critérios que torna uma moeda valiosa, é a falha na produção do exemplar. Assim, essa moeda de 50 centavos ganha valor por ter impressa nela apenas o 5.
Qual a moeda do Brasil?
A primeira moeda cunhada no Brasil, logo após a Independência, é a mais rara e valiosa junto à numismática brasileira. Durante leilão, realizado no ano de 2014, foi pago U$ 499.375 pela peça, equivalendo hoje a R$ 2,37 milhões.
O preço deve-se à raridade da moeda, feita de ouro e com valor de face de 6.400 réis. Apenas 16 peças da moeda restaram dos 64 exemplares cunhados no ano de 1822.
O nome Peça da Coroação é justificada por serem feitas em homenagem à coroação do imperador do Brasil, D. Pedro I. Contudo, segundo a história do Brasil, o imperador não teria gostado do busto desenhado no anverso da moeda e deu ordens para ser interrompida imediatamente a sua produção.