Dentro da numismática (pessoas que colecionam moedas), há uma classificação do grau de raridade estabelecida. Para que uma moeda seja considerada rara, e aumente seu valor de mercado, não basta que sua cunhagem tenha sido baixa ou existam poucos exemplares oferecidos aos colecionadores e investidores, e muito menos a sua idade. A moeda mais valiosa do Brasil pode valer até R$ 2,3 milhões.
Questões como estado de conservação da moeda também são avaliados para dar valor. O caminho mais fácil para estabelecer os parâmetros de valores é procurar por catálogos de moedas.
Qual a moeda mais valiosa no Brasil?
A primeira moeda cunhada no Brasil após a Independência, no ano de 1822, é a mais rara e valiosa da numismática brasileira. Em leilão, realizado no ano de 2014, foi pago U$ 499.375 por ela, o que equivale a R$ 2,37 milhões de reais.
O preço foi em razão da raridade da moeda, feita de ouro e cujo valor de face é de 6.400 réis. Sobraram apenas 16 peças da moeda, dos 64 exemplares cunhados em 1822.
O nome Peça da Coroação vem do fato dessas moedas terem sido feitas em homenagem à coroação do imperador do Brasil, D. Pedro I. Contudo, segundo a história do Brasil, ele não teria gostado do busto desenhado no anverso da moeda e deu ordens para ir interrompida a imediatamente a sua produção. Por isso que poucos exemplares foram feitos.
Outras moedas raras brasileiras
As moedas de 960 réis começaram a ser produzidas logo após a chegada da corte portuguesa ao Brasil, no ano de 1807, mas a produção continuou mesmo depois da Independência, em 1822. Uma peça dessa, do ano de 1823, cunhada sobre dólar foi vendida por 23.500 dólares (100.100 reais) no ano de 2013.
A peça mais cara dessa moeda foi de reverso invertido de 1810, vendida a US$ 37.375, o equivalente a R$ 159.202,55. O dobrão de 20 mil réis foi cunhada na Casa da Moeda de Vila Rica, no estado de Minas Gerais, entre os anos de 1724 e 1727.
Uma pesquisa rápida por fóruns e sites de colecionadores nos dá um valor aproximado de 30 mil reais por moeda.