O preço médio da gasolina passou da marca de R$ 8 pela primeira vez e continua em alta. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), em um levantamento feito entre os dias 23 e 27 de janeiro de 2022. Confira, em nossa matéria, os valores médios de cada estado.
Preço da gasolina acima de R$ 8
Alguns estados, como Rio de Janeiro, Goiás e Acre, já registram a gasolina com média superior a R$ 7. No entanto, existem municípios, como Angra dos Reis (RJ), no qual o reajuste foi ainda maior. O preço da gasolina chegou a R$ 8,029, apontou a ANP. Para se ter ideia da cifra, a média no estado do Paraná é de R$ 6,409, a menor do país.
Os dados da ANP também foram confirmados por outro levantamento, realizado pelo IPTL. Com cerca de 18 mil postos parceiros em todo o país, o índice mede o preço nacional da gasolina no país. Atualmente, a média do Brasil está em R$ 6,951.
Preço da gasolina: média por estado
Confira o preço médio da gasolina do seu estado, segundo a ANP (dias 23 a 27 de janeiro de 2022):
- Acre: R$ 7,041;
- Alagoas: R$ 6,547;
- Amapá: R$ 5,902;
- Amazonas: R$ 6,611;
- Bahia: R$ 7,024;
- Ceará: R$ 6,598;
- Distrito Federal: R$ 6,880;
- Espírito Santo: R$ 6,854;
- Goiás: R$ 7,107;
- Maranhão: R$ 6,496;
- Mato Grosso: R$ 6,522;
- Mato Grosso do Sul: R$ 6,475;
- Minas Gerais: R$ 6,966;
- Para: R$ 6,811;
- Paraíba: R$ 6,490;
- Paraná: R$ 6,409;
- Pernambuco: R$ 6,540;
- Piauí: R$ 6,908;
- Rio de Janeiro: R$ 7,198;
- Rio Grande do Norte: R$ 7,097;
- Rio Grande do Sul: R$ 6,488;
- Rondônia: R$ 6,767;
- Roraima: R$ 6,504;
- Santa Catarina: R$ 6,556;
- São Paulo: R$ 6,370;
- Sergipe: R$ 6,525;
- Tocantins: R$ 6,857.
Petrobras justificou o aumento da gasolina
A nova disparada no preço médio da gasolina tem a ver com o reajuste feito pela Petrobras no dia 12 de janeiro de 2022. No dia anterior, a empresa explicou que a correção de valores seria feita por conta de sua política de preços.
A Petrobras afirma que o barril de petróleo no mercado internacional ficou mais caro de ser importado. Além disso, a desvalorização do real dificulta na obtenção de melhores negócios, o que acaba sendo refletido no bolso do consumidor final.