Em primeiro lugar, a Língua Portuguesa e as regras gramaticais estabelecem que os verbos apresentam flexão em vozes distintas, responsáveis por indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação descrita. Neste contexto, existe a voz ativa, a voz passiva e a voz reflexiva, mas vamos focar somente nas duas primeiras que são as principais.
Por meio dessa flexão, pode-se determinar não somente como o verbo será conjugado, mas também a maneira que o complemento age sobre a ação verbal e as demais estruturas da oração ou período. Assim, esse conhecimento é valioso para escrever a redação em provas, exames e concursos públicos. Saiba mais informações a seguir e aprenda como funciona.
Qual é a diferença entre voz ativa e voz passiva?
1. Voz ativa
A princípio, a voz ativa é utilizada quando o sujeito gramatical é responsável pela prática da ação verbal. Ou seja, o sujeito é quem realiza a ação, sendo agente do verbo. Confira algumas frases para entender essa relação entre o sujeito e o verbo:
- Eu comi o bolo. – O sujeito (eu) desempenha a ação de comer o bolo (comi).
- Paulo comprou o terno. – O sujeito (Paulo) desempenha a ação de comprar o terno (comprou).
2. Voz passiva
Por sua vez, a voz passiva é utilizada quando o sujeito gramatical sofre a ação descrita no verbo. Neste caso, o sujeito gramatical é paciente da ação verbal, de modo que essa ação seja praticada pelo chamado agente da passiva. No geral, o agente da passiva é quem pratica a ação verbal dentro de uma oração ou período com voz passiva. Veja alguns exemplos:
- Meu tio foi criado pela minha avó. – O sujeito (meu tio) sofre a ação de ser criado (foi criado) praticada pelo agente da passiva (minha avó);
- O aluno foi reprimido pela professora. – O sujeito (o aluno) sofre a ação de ser reprimido (foi reprimido) praticada pelo agente da passiva (professora).