As viagens de avião fazem parte da rotina dos brasileiros, principalmente em um país de dimensões continentais como o Brasil. Nesse sentido, é possível calcular quais são os voos mais curtos e os mais longos das companhias aéreas ativas no país com base no histórico dos trajetos e tempo de duração de cada rota.
Atualmente, o setor de aviação contribui com 3,1% da produção econômica nacional, o que corresponde a R$ 38,8 bilhões diretamente produzidos pelas companhias aéreas, aeroportos e serviços de solo. Além disso, existe o cálculo de R$ 31,2 bilhões produzidos por setores que fornecem suprimentos para a aviação, através da contribuição indireta. Saiba mais informações a seguir:
Quais são os voos mais curtos e os mais longos no Brasil?
De acordo com a GOL Linhas Aéreas, o voo mais longo da empresa é o que liga Porto Alegre (RS) à Fortaleza (CE), com 4 horas e 25 minutos de duração para percorrer os 3.193 quilômetros que separam as duas cidades. Em contrapartida, o voo mais curto é realizado entre Brasília (DF) e Goiânia (GO), que dura cerca de 50 minutos para realizar o trajeto de 163 quilômetros.
Por sua vez, a Azul tem como voo mais longo o circuito entre Campinas (SP) e Boa Vista (RR), com 4h e 45 minutos de duração para percorrer os 3220 quilômetros entre as capitais. Porém, o voo mais curto da empresa é o que liga Porto Trombetas (PA) à Oriximiná, com 25 minutos de duração para percorrer os 68 quilômetros que separam as duas cidades.
O voo mais longo da LATAM Airlines é o circuito que se inicia em São Paulo (SP) e acaba em Rio Branco (AC), com quatro horas de viagem para cobrir a distância de 3.150 quilômetros entre as capitais. Entretanto, voo mais curto é o realizado entre Brasília (DF) e Goiânia (GO), levando 50 minutos para viajar os 163 quilômetros necessários nessa rota.
Curiosidades sobre a aviação
1) Refeições diferentes
No geral, o comandante e o copiloto do avião consumem refeições diferentes durante os voos, e isso é uma medida de segurança. Basicamente, esse procedimento garante que os pilotos não sofrerão intoxicações alimentares simultâneas porque consumiram alimentos distintos.
Dessa maneira, se algum deles passar mal, é possível que o outro assuma o comando da aeronave e possa conduzir o pouso para que seja oferecido o atendimento médico necessário.
2) Duração do oxigênio de emergência
As máscaras de oxigênio de emergência dos aviões são mecanismos de proteção dos passageiros para os casos em que há despressurização da cabine da aeronave. Porém, estima-se que esse equipamento permita com que as pessoas respirem normalmente em altitudes diferentes por até 20 minutos.
Nesse meio tempo, os pilotos devem manobrar a aeronave para uma altitude mais baixa a fim de equalizar a pressão interna da aeronave com a pressão atmosférica do exterior. Dessa maneira, os passageiros poderão respirar normalmente, sem as máscaras.
Ademais, o oxigênio oferecido não é proveniente de um cilindro de oxigênio escondido na aeronave, mas sim de uma reação química. Em resumo, o oxigênio gerado na máscara é proveniente de um cartucho químico conhecido como Oxygen Generator, que fica localizado nos consoles acima dos assentos.
Ao puxar as máscaras, é acionada uma mistura de substâncias que liberam o oxigênio por um período de tempo. O Oxygen Generator é formado por cloreto de sódio, peróxido de bário e perclorato de potássio.
3) Ultrapassagem pela direita
Ainda que não pareça, os aviões realizam ultrapassagens aéreas e terrestres, mas a regra é que esse procedimento seja realizado sempre pela direita. Nesse caso, a aeronave mais rápida é a que precisa se desviar do avião mais lento localizado à sua frente.
Durante a ultrapassagem, a aeronave mais lenta precisa manter a mesma trajetória, velocidade e altitude no momento em que for ultrapassada, pois assim evita-se acidentes. Por sua vez, a aeronave que estiver ultrapassando deve seguir uma linha que forme um ângulo exato de 70 grau em relação ao avião que está ficando para trás.