As expectativas fazem parte da natureza humana, pois há um desejo inato de prever o futuro para se precaver ou estar preparado diante de qualquer situação. Neste sentido, pode-se dizer que gerenciar expectativas está associado com os instintos de sobrevivência e manutenção da qualidade de vida em cada pessoa. Porém, nem todo mundo sabe o que fazer para evitar frustrações.
Felizmente, existem algumas dicas que podem auxiliar no momento das adversidades, em especial para tirar lições importantes dos momentos de decepção ou mudança nos planos. Apesar disso, se você está com muita dificuldade em administrar as suas frustrações, considere buscar uma ajuda médica especializada na Psicologia para lidar com os sentimentos envolvidos nesse processo.
Acima de tudo, essa matéria tem caráter informativo, com sugestões e curiosidades associadas a esse tema. Saiba mais a seguir:
Como gerenciar as expectativas e evitar as frustrações?
1) Entenda os seus sentimentos
A melhor forma de lidar com as expectativas é conhecê-las profundamente. Diante de uma situação específica, quais são os sentimentos que te afetam? Nesse ponto, é importante identificar até que ponto você está sendo realista, como a idealização está afetando a sua percepção dos fatos e quais são os seus desejos relacionados a isso.
Caso pareça muito abstrato, converse com seus amigos e familiares para conhecer uma visão externa à essas questões. Se possível, teste as suas expectativas pensando nos cenários possíveis e quais as consequências diretas no seu emocional. Ao perceber um desequilíbrio nas reações, reconsidere a rota para encontrar um caminho de ação mais saudável.
2) Seja realista
Para evitar frustrações, é importante ficar atento se você não está projetando os seus sentimentos sobre outras pessoas e sobre situações. Portanto, deve-se observar a realidade e não o que se espera que aconteça, sem criar justificativas para comportamentos que não agradam e sem buscar saídas mais fáceis diante dos conflitos.
Ainda que seja difícil manter os dois pés no chão quando existem emoções envolvidas, agir de maneira racional é uma forma de se proteger. Assim, entender como o outro se mostra, quais são as opiniões, quais são os desejos e pontos de diferença dentro de um relacionamento, por exemplo, pode ajudar a separar o ideal do real.
3) Use a comunicação
A princípio, a comunicação assertiva e empática pode transformar as expectativas em ferramentas de crescimento, em vez de potencializadores das frustrações. Por isso, comunique sempre que possível às pessoas ao seu redor quais são os seus sentimentos, pensamentos e opiniões acerca do que estiver acontecendo.
Mais que isso, se disponha a ouvir o que tem a dizer, porque muitas vezes algo passa da percepção de quem está inserido em um desejo profundo por algo. No entanto, não veja esses posicionamentos como críticas, pois são perspectivas distintas e válidas como a sua. Acima de tudo, a comunicação consegue expandir os horizontes limitados pelas expectativas.
4) Faça a sua parte, mas não se sobrecarregue
Se você está buscando um emprego dos sonhos ou planejando uma viagem importante, tenha consciência de que precisa fazer o seu melhor, e que isso é suficiente. Diante das expectativas acerca dos eventos, é comum se sobrecarregar acreditando que possui responsabilidade sobre todos os aspectos, mas essa não é a verdade.
Em vez de se sobrecarregar, divida as responsabilidades com outras pessoas envolvidas e concentre-se em fazer o básico com qualidade, pois o restante pode variar de acordo com fatores externos. Antes de mais nada, é importante possuir um emocional equilibrado para lidar com as mudanças no caminho, e por isso é importante fazer a sua parte e estar preparado aos diferentes cenários.
5) Aprenda a conviver com a frustração
Nem sempre os planos vão sair como foram planejados, e muitas vezes podem nem mesmo acontecer. Contudo, entender a frustração como um sentimento passageiro e não como um estado permanente auxilia as pessoas a se reorganizarem e seguirem tentando. Ou seja, muitas vezes a frustração pode levar à resiliência e não à desistência.