O currículo é o principal documento do profissional em busca de emprego, recolocação profissional ou entrada no mercado de trabalho. Dessa maneira, apresenta todas as informações acerca das experiências, formações acadêmicas, habilidades, cursos e certificações do candidato. No entanto, existem três mentiras que as pessoas mais colocam no currículo.
Ainda que os especialistas orientem a não mentir no currículo, algumas pessoas mudam detalhes na intenção de se destacar, pois confiam que não serão questionados nessas questões. Apesar disso, podem acabar tomando a oportunidade de outros candidatos realmente capacitados e criar um problema para si mesmo no futuro dentro do cargo. Saiba mais informações a seguir:
3 mentiras que as pessoas mais colocam no currículo
1) Domínio de idiomas
A mentira mais comum no currículo é acerca do domínio de idiomas. Ainda que o inglês seja considerado um conhecimento básico aos profissionais, algumas pessoas inserem essa informação para conseguir avançar no processo seletivo. Em alguns casos, existem corajosos que inventam o domínio em idiomas mais complexos e raros.
Porém, a aplicação de um teste ou uma pergunta mais complexa pelo recrutador é suficiente para derrubar essa mentira, e também a participação do candidato na seleção. Em alguns casos, a pessoa coloca que tem um nível avançado quando ainda está no intermediário porque está estudando, o que não demonstra má fé, mas continua sendo mentira.
O que acontece é que a pessoa tem uma percepção irreal acerca do seu conhecimento do idioma, e não consegue ser testado naquele nível na prática. Por isso, é importante manter os conhecimentos vivos, sempre estudando, praticando a gramática e fluência, mantendo o contato com o idioma e estando preparado para as oportunidades.
Para colocar o grau de fluência ou o domínio de um idioma no currículo, é necessário ter algum documento que comprove aquela designação. Desde um certificado até um teste rápido, o mais importante é ter o conhecimento do que estampá-lo no currículo.
2) Motivo de saída do último emprego
Ninguém quer contar que foi demitido, mas mentir porque saiu da empresa é ainda pior do que ser honesto com o recrutador. A depender do candidato, o profissional responsável pelo processo seletivo entrará em contato com as empresas e vai acabar descobrindo a verdade.
Alguns profissionais aumentam tanto a história que dizem que a empresa faliu, o setor foi extinto ou participou de uma demissão em massa, tão comum nas instituições privadas atualmente. Apesar de ser uma maneira de se proteger de uma avaliação negativa, o tiro pode sair pela culatra e acabar prejudicando a avaliação do candidato.
Se você preferir não expor o motivo da demissão, opte por respostas fáceis e realistas. Diga que foi desligado porque as expectativas do cargo deixaram de atender o seu perfil, que os valores da empresa se tornaram incongruentes com os seus valores profissionais ou que as mudanças em curso na instituição não acompanharam o seu escopo de atuação.
Mais do que uma saída ética ou uma resposta padrão, esse tipo de argumento demonstra que você entende como funciona a relação entre a empresa e o empregado. Ademais, demonstram que houve uma parcela de responsabilidade da companhia, mas que você reconhece as próprias faltas.
3) Atividades desempenhadas
Na descrição de alguns cargos ocupados, existem candidatos que detalham até demais e acabam inventando atividades que desempenhou naquela função. Nesses casos, a intenção é mostrar que consegue atender demandas diferentes, que é um profissional multidisciplinar e até que não foge do trabalho.
No entanto, a impressão que é transmitida é a de que o profissional é um acumulador de responsabilidades e até acaba ultrapassando a hierarquia para fazer mais do que deve em sua função. Portanto, além de ser uma mentira, tende a criar uma impressão negativa e não demonstra um nível positivo de especialização, algo buscado ativamente pelo mercado.