Teoria do Big Bang: saiba como a ciência acha que o universo surgiu

A Teoria do Big Bang é a principal hipótese utilizada pela ciência para explicar com o universo surgiu, sendo estudada até os dias atuais. Neste contexto, existem algumas evidências que comprovam a ocorrência da grande explosão há aproximadamente 14 bilhões de anos.

Em primeiro lugar, a Teoria do Big Bang é uma das formas de descrever a origem do universo, mas também é principal hipótese utilizada por cientistas em todo o mundo. Neste sentido, é conhecida como teoria da grande expansão, cujo princípio é datado há aproximadamente 14 bilhões de anos, mas que segue acontecendo até os dias atuais.

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Com elaboração na década de 1920, essa teoria é aperfeiçoada a partir do advento da tecnologia no estudo do cosmos, permitindo que os cientistas cheguem a pontos mais distantes da formação das galáxias e planetas. Além disso, as evidências que comprovam a ocorrência dessa grande explosão são investigadas desde a adesão do Big Bang. Saiba mais a seguir:

O que é a Teoria do Big Bang?

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De acordo com a Teoria do Big Bang, todos os elementos conhecidos e desconhecidos que existem no espaço surgiram a partir de uma explosão, causada por um ponto de alta temperatura, densidade e pressão conhecido como átomo primordial. Dessa maneira, há cerca de 14 bilhões de anos, esse átomo começou a se inflar e logo em seguida explodiu.

Ou seja, começou um processo de expansão que permitiu o espalhamento dessas substâncias e continua acontecendo até os dias atuais, o que é percebido por meio do distanciamento de galáxias. Sendo assim, estima-se que no início, o universo era somente um conjunto de partículas conhecidas como plasma de quark-gluóns, formando a chamada “sopa primordial”.

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Em específico, essa sopa possuía uma temperatura de 5,5 bilhões de graus Celsius. Porém, esse plasma foi resfriando gradualmente, e a interação das partículas em seu interior deu origem a elementos como a luz, cuja origem está datada em cerca de 380 mil anos após a explosão do Big Bang. Posteriormente, o contínuo resfriamento gerou outros materiais, como os gases e a matéria.

Dessa matéria, em específico, surgiram as estrelas, planetas, cometas, asteroides e outros componentes do espaço. Acima de tudo, a Teoria do Big Bang é baseada no princípio da universalidade das leis da física e do princípio cosmológico. Segundo esse princípio, o universo é homogêneo e isotrópico quando colocado em grandes escalas.

Na linha do tempo proposta por essa hipótese, o começo de  tudo aconteceu com uma grande expansão, que é explicada em linhas simples como uma explosão. Basicamente, o universo surgiu de um ínfimo ponto do espaço, conhecido como singularidade, que passou por um chamado período inflacionário. Em outras palavras, esse ponto teve um aumento exponencial que o dobrou em cerca de 90 vezes.

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Quais são as evidências dessa hipótese?

A princípio, a principal evidência que atesta a ocorrência do Big Bang refere-se à radiação emitida por meio da interação das partículas formadoras do Universo. De acordo com a observação dos especialistas, essa radiação segue sendo liberada no espaço até os dias atuais. Ademais, outro aspecto comprovatório consiste no contínuo afastamento das galáxias, como explica a Lei de Hubble.

Com base nessa lei, existe uma forma de calcular a velocidade de afastamento entre as galáxias que constituem o universo. A partir da observação das estrelas Cefeidas e da galáxia Andrômeda por meio das imagens capturadas pelo telescópio de Monste Wilson, foi possível observar um afastamento progressivo entre os corpos celestes.

As evidências mais recentes referem-se à observação da formação e evolução das galáxias, com base na distribuição de estruturas cósmicas de grande escala. A partir dessas ferramentas, pode-se calcular a idade do universo de acordo com outras estimativas, através da idade das estrelas mais antigas e a teoria da evolução estelar.

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Atualmente, estão utilizando também das observações de ondas gravitacionais geradas até menos de um segundo após o Big Bang. Assim, espera-se entender quais foram as consequências específicas dessa expansão, e como afetou a vibração no espaço. Acima de tudo, a Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, é a principal pioneira nos estudos de evidências dessa teoria.

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