Sim, existe uma criatura imortal – e ela vive nos mares

E se eu te contar que existe uma espécie bem singular na natureza que realmente possui propriedades regenerativas que invertem o ciclo natural das coisas?

Um dos principais dilemas da humanidade é a emblemática imortalidade. Apesar de inventarmos diversas tecnologias que ditam as regras dos tempos modernos, ainda não fomos capazes de criar soluções para a falência do morte – e das consequências que ela traz.

continua depois da publicidade

A ciência já mostrou formas de prevenir o envelhecimento precoce e ter mais saúde no dia a dia, mas nunca chegamos perto de encontrar a saída para a fatalidade. E isso deixa as coisas mais autênticas, não é? A nossa vida é uma só e precisamos vivê-la antes que acabe.

Deixando o existencialismo de lado, e se eu te contar que existe uma espécie bem singular na natureza que realmente possui propriedades regenerativas que invertem o ciclo natural das coisas? A pequena criaturinha consegue retomar a sua juventude quando vira adulta.

Leia também

Já imaginou uma coisa dessas? E não estamos falando de ficção ou qualquer coisa neste sentido. Em nossa matéria, você conhece o animal que é considerado o único capaz de desafiar os limites da vida e da morte. Ficou curioso? Leia o conteúdo até o final e descubra.

continua depois da publicidade

Encontrada nos mares, a criatura tem o tamanho de um dedo mindinho

O reino animal é repleto de mistérios e nuances, como podemos perceber em estudos científicos ou simplesmente ao admirar a fauna que engloba o mundo. Entre suas criaturas extraordinárias, destaca-se a Turritopsis dohrnii. Uma água-viva minúscula que desafia a morte.

Enquanto a maioria dos organismos enfrenta inevitavelmente o envelhecimento e a falência do corpo, essa pequena e delicada criatura parece desafiar as leis da natureza ao regenerar seu corpo de uma maneira que a mantém, de certa maneira, imortal.

A Turritopsis dohrnii, carinhosamente apelidada de “águia-fênix do mar”, foi descoberta pela primeira vez no final do século XIX, nas águas do Mediterrâneo. No entanto, seu potencial de imortalidade só foi verdadeiramente compreendido e apreciado nos últimos anos.

continua depois da publicidade

A maioria das águas-vivas segue um ciclo de vida comum, passando por estágios que incluem pólipo, estágio jovem e adulto. No entanto, a Turritopsis dohrnii possui a extraordinária capacidade de, após atingir a fase adulta, transformar-se de volta ao estágio de pólipo.

E o que acontece, então? Reinicia-se assim seu ciclo de vida. Esse processo, conhecido como “transdiferenciação celular”, envolve a transformação de células adultas em células mais jovens.

Essa habilidade única permite que a Turritopsis dohrnii evite o envelhecimento irreversível e, teoricamente, continue a se regenerar com o passar do tempo. Mas, tudo bem, o termo “imortalidade” é usado de maneira lúdica, não é mesmo?

Até porque é importante notar que, na prática, fatores ambientais, predadores e doenças ainda podem impactar a sobrevivência dessa água-viva. Quando falamos sobre imortalidade, é no sentido de obter habilidades regenerativas que revertem o ciclo de sua vida nos mares.

continua depois da publicidade
Leia também

Concursos em sua
cidade