Preparar-se adequadamente para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai muito além de apenas revisar fórmulas matemáticas e regras gramaticais.
Uma parte fundamental da preparação do candidato é a familiarização com obras literárias que podem ser decisivas para o sucesso neste exame de seleção, o que leva a conquista da tão sonhada vaga em uma universidade de prestígio.
Por isso, elaboramos essa matéria que selecionou os nove livros que mais caem no Enem. Se você está estudando com afinco para esse exame e quer estar a par das obras literárias que costumam ser cobradas, não deixe de ler até o fim, combinado?
Livros que mais caem no Enem
1 – Dom Casmurro, de Machado de Assis
Nesta obra clássica de Machado de Assis, o leitor é transportado para o século XIX e mergulha nas complexidades do relacionamento entre os personagens Bentinho e Capitu.
Além disso, o autor nos leva a refletir sobre a questão do ciúme e da essência humana. A controvérsia em torno do suposto adultério de Capitu ainda instiga debates e reflexões sobre os limites da confiança e da verdade nas relações pessoais.
2 – Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Nesta narrativa envolvente, Machado de Assis desafia as convenções literárias ao apresentar um defunto autor como narrador da história.
Além de proporcionar ao leitor uma visão “amarga” da sociedade brasileira do século XIX, o livro é um verdadeiro exercício de reflexão filosófica sobre a vida, a morte e o sentido da existência.
3 – Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa
Nesta obra, o autor revoluciona a literatura brasileira ao utilizar uma linguagem única e regional para narrar a história de Riobaldo e sua desafiante jornada pelo sertão do Brasil.
Além das aventuras do protagonista, o livro oferece ao leitor uma profunda reflexão sobre identidade, amor e destino. Esse é um dos livros que mais caem no Enem.
4 – Iracema, de José de Alencar
Essa clássica obra-prima da literatura brasileira não apenas conta a história de amor entre um colonizador e uma indígena, mas também retrata as tensões e os conflitos entre as diferentes culturas que moldaram o Brasil.
Com uma narrativa envolvente, José de Alencar nos transporta para o período colonial e nos convida a refletir sobre as origens da nossa identidade nacional.
5 – O Cortiço, de Aluísio Azevedo
Neste famoso livro, o autor nos presenteia com um retrato da vida nos cortiços da cidade do Rio de Janeiro do século XIX.
Ao explorar as condições deploráveis de vida dos personagens da história, Azevedo nos leva a refletir sobre as inúmeras injustiças sociais que acontecem até hoje e as lutas das classes menos favorecidas que permeiam a sociedade brasileira.
6 – Capitães de Areia, de Jorge Amado
O autor nos transporta para o mundo dos “Capitães de Areia”, um grupo de meninos de rua que enfrentam desafios e adversidades do cotidiano em Salvador.
Ao retratar a vida dessas crianças marginalizadas, Amado lança um olhar crítico sobre a desigualdade social e a falta de oportunidades para os mais vulneráveis que existem até hoje em todas as regiões do Brasil.
7 – A Hora da Estrela, de Clarice Lispector
Essa obra leva o leitor para uma jornada de autoconhecimento e sensibilidade. A autora nos apresenta a personagem Macabéa, uma jovem nordestina que luta para sobreviver no Rio de Janeiro.
Por meio da narrativa introspectiva de Rodrigo, Lispector nos convida a refletir sobre temas como solidão, identidade e o sentido da vida.
8 – Estrela da Vida Inteira, de Manoel Bandeira
Manoel Bandeira é conhecido por sua poesia simples e despojada, que retrata temas como saudade, infância e solidão com uma sensibilidade ímpar.
Por ser um dos livros mais cobrados do Enem, esta obra convida o leitor a adentrar em seu universo poético, explorando as emoções e os sentimentos que permeiam a vida cotidiana.
9 – Sagarana, de Guimarães Rosa
Neste livro, o autor nos transporta para o sertão mineiro em uma coletânea de contos que exploram as tradições, as lendas e as histórias do povo brasileiro.
Com uma linguagem rica e uma narrativa envolvente, Guimarães Rosa nos convida a explorar a essência da nossa cultura e a refletir sobre a diversidade que nos torna únicos.