Você já se perguntou quanto tempo uma pessoa pode viver? De acordo com muitos pesquisadores internacionais, o limite pode ser chocante para vários curiosos. Da mesma forma, cientistas ainda acreditam que, um dia, a expectativa de vida pode superar idades raras e, mesmo que pareça uma estimativa ousada, acredita-se que a sociedade ainda não chegou ao limite máximo da longevidade humana.
No geral, o envelhecimento está associado ao declínio funcional progressivo, bem como ao aumento do risco de doenças crônicas, que são comuns na terceira idade. Mesmo que determinar a idade biológica seja complexo e nem sempre esteja correlacionado à idade cronológica, por meio de uma série de marcadores, os cientistas desenvolvem monitoradores de envelhecimento, o que também permite que determinem a eficácia de intervenções para a idade.
Mas afinal, por quanto tempo uma pessoa pode viver? E quais são as estimativas do futuro? Para entender mais sobre o assunto, confira abaixo o que a ciência descobriu até agora.
Saiba quanto tempo uma pessoa pode viver
Com base no estudo de pesquisadores internacionais, a idade máxima possível que o ser humano pode atingir está entre 120 e 150 anos. A partir desses limites, um indivíduo já teria perdido totalmente sua resiliência, afirmam os responsáveis por meio de artigo publicado na revista Nature Communications.
Como informado anteriormente, o envelhecimento está associado ao declínio funcional progressivo e à ameaça cada vez mais frequente das doenças crônicas. Com marcadores sanguíneos, metilação (modificação covalente) do DNA e outras medidas para desenvolver preditores de envelhecimento e biomarcadores, os pesquisadores também utilizam os métodos clinicamente para determinar de que forma as intervenções antienvelhecimento são eficazes.
Esse novo estudo foi realizado por responsáveis da Gero PTE, uma empresa de biotecnologia em Singapura, junto do Roswell Park Comprehensive Cancer Center, nos Estados Unidos. Para caracterizar a dinâmica de parâmetros fisiológicos por meio de escalas de tempo de vida humana, foram utilizadas duas medidas, sendo a primeira o indicador dinâmico do estado do organismo e a outra a resiliência.
Resultados
Enquanto o primeiro indicador está associado aos estresses, doenças crônicas e estilos de vida, o segundo reflete propriedades dinâmicas de flutuações do estado do organismo. De acordo com as informações reunidas, seres humanos saudáveis são mais resistentes, enquanto a perda da resiliência estava relacionada às doenças crônicas e riscos de mortalidade.
Seja como for, o envelhecimento humano ainda é um assunto complexo, que possui várias fases. Pode ser difícil compactar essa atividade em um só número, como 120 ou 150 anos. Mesmo assim, os estudos longitudinais oferecem um vislumbre ao processo de envelhecimento, que consiste na perda da capacidade de se recuperar em algum momento em torno das idades listadas.