O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza, regularmente, um levantamento para saber quais as cidades mais ricas do Brasil. No final do ano passado, por exemplo, o instituto divulgou a lista dos municípios que detém maior riqueza no país, em relação ao ano de 2020, primeiro ano da pandemia de COVID-19. Confira abaixo quais foram os 10 mais ricos.
Para chegar ao conjunto das cidades mais ricas do Brasil, o IBGE analisa o Produto Interno Bruto (PIB) de cada município brasileiro. Os dados divulgados no ano passado mostram que 10 cidades que geraram mais riqueza para o país representam 25,2% do PIB nacional.
Quais são as 10 cidades mais ricas do Brasil?
Segundo dados do IBGE, as 10 cidades mais ricas do Brasil são as seguintes:
- São Paulo (SP): R$ 748,759 bilhões, o que representa 9,8% do PIB brasileiro;
- Rio de Janeiro (RJ): R$ 331,279 bilhões, o que representa 4,4% do PIB brasileiro;
- Brasília (DF): R$ 265,847 bilhões, o que representa 3,5% do PIB brasileiro;
- Belo Horizonte (MG): R$ 97,509 bilhões, o que representa 1,3% do PIB brasileiro;
- Manaus (AM): R$ 91,768 bilhões, o que representa 1,2% do PIB brasileiro;
- Curitiba (PR): R$ 88,308 bilhões, o que representa 1,2% do PIB brasileiro;
- Osasco (SP): R$ 76,311 bilhões, o que representa 1,0% do PIB brasileiro;
- Porto Alegre (RS): R$ 76,074 bilhões, o que representa 1,0% do PIB brasileiro;
- Guarulhos (SP): R$ 65,849 bilhões, o que representa 0,9% do PIB brasileiro;
- Campinas (SP): R$ 65,419 bilhões, o que representa 0,9% do PIB brasileiro.
Outros dados do levantamento do IBGE
O levantamento feito pelo IBGE mostrou que, em 2020, as 25 cidades mais ricas do país concentravam mais de um terço do PIB do país, cerca de 34,2%. Desse conjunto de municípios, 11 são representadas por capitais.
Além disso, o estudo apontou que as 82 cidades que mais geraram riqueza para o país em 2020 detinham metade do PIB nacional (49,9%). Porém, esse grupo de municípios concentra apenas 35,8% da população brasileira. Já o grupo dos 100 mais ricos, representavam juntos 52,9% do PIB naquele ano.
O efeito COVID-19 no levantamento
Em razão da pandemia de COVID-19, o estudo realizado pelo IBGE, em 2020, mostrou que as capitais brasileiras tiveram uma menor participação no PIB desde o início da série histórica em 2002. Isso porque, conforme o instituto, foram elas que mais sentiram os impactos econômicos da pandemia.
No primeiro ano da série histórica, em 2002, as capitais representavam 36,1% do PIB brasileiro, ante 63,9% dos outros municípios. Em 2019, um ano antes da pandemia, o percentual de participação foi de 31,5%, um número já menor. Enquanto isso, as outras cidades respondiam juntas por 68,5% do PIB.
Já no último levantamento realizado, em 2020, as capitais participavam 29,7% do PIB, ante 70,3% dos outros municípios brasileiros.
O que é o PIB?
O PIB, ou Produto Interno Bruto, é a soma de todos os bens e serviços finais gerados por uma cidade, estado ou país, via de regra no período de um ano. Mas não é somente o Brasil que calcula seu PIB, os outros países também o fazem nas suas respectivas moedas.
No ano passado, o PIB nacional foi de R$ 9,9 trilhões. Em relação aos estados, São Paulo foi o apresentou o maior PIB, com R$ 2.377.639. Em seguida, aparece o estado do Rio de Janeiro, com R$ 753.824. O terceiro lugar foi ocupado pelo estado de Minas Gerais, com R$ 682.786. O estado que apresentou o menor PIB no ano passado foi o Acre, com R$ 16.476.