Localizado no Norte da África, o maior deserto quente do mundo cobre cerca de 9,2 milhões de quilômetros quadrados e está presente em dez países. Mas, como se referir a ele: “Saara” ou “Sahara”?
Para esclarecer a relação entre os termos, a palavra “Saara” vem do árabe “sahara”, que significa “deserto”. Contudo, apenas um desses vocábulos é aceito e usado na língua portuguesa.
“Saara” ou “Sahara”: qual devemos usar?
Na língua portuguesa, usamos “Saara”, sem “h”. A forma “Sahara” com “h” é a forma internacional e comumente utilizada pelos meios de comunicação.
Além disso, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras abrange o termo “saariano” que significa “relativo ao deserto de Saara ou o que é seu natural, ou habitante”.
Exemplos de frases
- O Deserto do Saara é conhecido por suas vastas dunas;
- Durante o dia, as temperaturas no Saara podem chegar a 50°C;
- Muitas caravanas atravessaram o Saara ao longo dos séculos;
- As noites no Saara podem ser surpreendentemente frias;
- O Saara é o maior deserto quente do mundo;
- Algumas áreas do Saara possuem oásis que sustentam vida;
- As tempestades de areia no Saara podem ser muito intensas;
- O Saara se estende por vários países na África;
- A vida selvagem no Saara é adaptada às condições extremas do deserto;
- O Saara é um dos locais mais áridos do planeta.
Curiosidades sobre o deserto do Saara
O Saara é uma vasta área de areia que se estende de leste a oeste, do Mar Vermelho ao Oceano Atlântico. Ele cobre praticamente todo o norte da África, incluindo países como Marrocos, Argélia, Líbia, Egito, Mauritânia, Mali, Chade, Sudão e Níger.
Com seu clima extremamente árido e suas extensas dunas, o Saara é uma das paisagens mais impressionantes e inóspitas do mundo. Segundo cientistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, sua área desértica aumentou em 10% nos últimos 100 anos devido às mudanças climáticas.
Essa expansão significa que o deserto continuará a crescer, avançando para o sul e invadindo áreas tropicais como o Sudão e o Chade, transformando terras verdejantes em regiões secas. Esse fenômeno ilustra o impacto visível das mudanças climáticas nas paisagens naturais.
O ponto mais alto do Saara é encontrado nas montanhas Tibesti, no Chade, onde o vulcão Emi Koussi atinge 3.415 metros. Por outro lado, o ponto mais baixo está 133 metros abaixo do nível do mar na Depressão de Qattara, no Egito. Essas variações de altitude contribuem para a diversidade geográfica do deserto, que inclui tanto áreas montanhosas quanto planícies arenosas.
Apesar de ser o maior deserto quente do mundo, o Saara não detém o recorde de temperaturas mais altas. Esse título pertence ao deserto Dasht-e Lut, no Irã, onde a areia atingiu 70°C. Por lá, as temperaturas diurnas chegam a 50°C, mas caem drasticamente à noite, variando entre 10°C e 20°C.
Por fim, a neve é um fenômeno raro no Saara, ocorrendo ocasionalmente, como em fevereiro de 1979 e dezembro de 2016 na Argélia, onde a neve chegou a cobrir 15 cm em algumas áreas.
