O Antigo Egito foi uma civilização muito importante e teve seu auge durante o período da Antiguidade. Dessa forma, essa sociedade conviveu com a presença de vários reis e rainhas, responsáveis por toda a organização, e muito se pergunta sobre quem foi a 1ª rainha do Antigo Egito.
A vida da sociedade egípcia estava toda regulada pela presença do Rio Nilo, que desenvolvia papel importante na fertilidade do solo, que era fertilizado para atividades agrícolas. Os egípcios também desenvolveram uma escrita baseada em hieroglifos.
Eram politeístas, ou seja, cultuavam diversos deuses, como é o caso do deus do Sol, Rá e o deus dos vivos, chamado de Hórus. Também foram representados por muitos reis e há também a ocorrência de rainhas no trono.
História do Antigo Egito
O Antigo Egito foi formado com a mistura de vários povos, que dividiam a sociedade em clãs, que por sua vez se organizavam em células menores, chamadas nomos. Dessa forma, os nomos eram equivalentes a estados independentes.
Em mais ou menos 3500 a.C., estes nomos se uniram e formaram dois reinos: o Baixo Egito, localizado ao Norte e o Alto Egito, localizado ao sul. Em 3.200 a.C., os reinos foram unificados pelo rei Menés, que foi o primeiro faraó que se tem conhecimento. Com ele foi criada a primeira dinastia, que originou o estado egípcio.
A partir daí deu-se início à era dos grandes faraós, que foi marcada por um longo período de prosperidade e crescimento esplendoroso da civilização de todo o Egito. A civilização egípcia era conhecida pelas habilidades astronômicas, bem como pelas habilidades desenvolvidas na medicina.
Quem foi a 1ª rainha do Antigo Egito?
O Antigo Egito existiu por quase 3.000 anos e foi governado por reis e algumas rainhas. É verdade que a era dos faraós reservou mais espaço para os governantes homens, mas as mulheres tiveram força de expressão e um dos grandes exemplos é de Cleópatra.
Poucas foram as mulheres que conseguiram ser rainhas. A história registra a 1ª rainha do Antigo Egito como sendo a rainha Hatshepsut, que também era filha do faraó Tutmés I. Durante seu reinado, o país experimentou muita prosperidade e presenciou a construção de inúmeros monumentos.
Nesse sentido, a trajetória da primeira rainha do Antigo Egito começou após a morte de seu pai, o faraó Tutmés I. O acontecimento acabou forçando o casamento de Hatshepsut com seu meio-irmão, quando ela ainda tinha 17 anos.
Após a morte de seu marido, Hatshepsut assumiu o trono e governou o Egito sozinha por 22 anos. No começo do reinado, a rainha não exigiu muitas regalias a que tinha direito e aos poucos foi testando seu poder para saber até onde poderia chegar.
Com o passar do tempo, seu poder foi aumentando, até ela chegar ao posto de faraó. Para isso, usava barba postiça, costume exclusivo dos faraós, e calças. A rainha Hatshepsut foi responsável por promover inovação administrativa e a expansão comercial. Enviou também expedições para a costa da África, para buscar ouro, marfim, animais e outros.
Seu governo passava por um momento de prosperidade e a rainha investiu em grandes obras arquitetônicas, na intenção de embelezar o local. Os monumentos eram oferecidos ao deus Amon-Rá. Ela construiu também um novo templo de pedras e enquanto isso, educava seu filho Tutmés III, para herdar o trono da mãe.
Em 1.482 a.C., a rainha Hatshepsut morreu e deixou o trono para seu filho, Tutmés III, que enfim poderia assumir como faraó.
Em 2007, o arqueólogo e egiptólogo egípcio Zahi Hawass anunciou a identificação de uma múmia, achada em 1903, como a da rainha Hatshepsut. A primeira faraó da História morrera com cerca de 50 anos, e provavelmente tivera diabete e câncer no fígado.