Quanto tempo o feijão estraga se estiver fora da geladeira?

Na hora de cozinhar o feijão, alguns cuidados são muito importantes para evitar a contaminação do alimento e os riscos à saúde.

Não há nada melhor do que um feijão novinho na hora de comer, porque é quando o tempero e o sabor estão mais apurados. Porém, uma dúvida comum de quem cozinha é em quanto tempo a leguminosa estraga se ficar fora da geladeira.

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Normalmente, as pessoas deixam a panela de feijão esfriando antes de guardar, mas será que existe um tempo ideal para armazenar na geladeira? No geral, essa questão está relacionada com os riscos de contaminação por bactérias e os danos à saúde. Entenda mais a seguir.

Quando devo guardar o feijão?

A princípio, não existe um tempo ideal e uma fórmula que você deve seguir em todos os casos. Isso porque o alimento interage com uma série de fatores que podem influenciar na sua conservação, mas saiba que mantê-lo na temperatura ambiente não é o melhor dos cenários.

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De preferência, deixe o feijão descansar somente por alguns minutos e, logo em seguida, use a geladeira ao seu favor. Lembrando que cada tipo de feijão e preparo demanda cuidados específicos.

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Isso porque o feijão preto de caldo não tem as mesmas reações orgânicas que o feijão tropeiro ou o feijão branco, por exemplo. Por isso, deve-se considerar também as características do grão e como eles reagem tanto ao cozimento quanto ao congelamento.

No entanto, existem algumas regras simples relacionadas ao armazenamento e cuidados com o alimento. Dessa maneira, você evita a contaminação por conta de bactérias oportunistas que podem prejudicar o seu organismo.

Abaixo, você confere boas práticas em cenários diferentes, dependendo de cada contexto e do estado atual do seu feijão cozido.

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Como guardar o feijão?

1. E se ele estiver quente? O que eu faço?

Caso prefira, a recomendação é que você guarde o feijão quente na geladeira com uma parte destampada, preferencialmente em um recipiente de vidro. Caso contrário, as gotículas de água que se condensam na tampa aumentam a umidade interna no alimento.

Como consequência, essa umidade pode facilitar o crescimento e proliferação das bactérias. Na natureza, as bactérias patogênicas, que causam doenças, se multiplicam a cada 20 minutos.

2. E se ele já estiver frio? O que fazer?

Para armazenar o feijão, recomenda-se separar as sobras em vasilhas menores porque assim o congelamento acontece com facilidade. Depois disso, coloque os recipientes na freezer para manter o alimento armazenado corretamente.

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Assim, quando for esquentar as porções será mais fácil, seja no fogão ou no microondas.

3. E depois de armazenado?

Geralmente, o feijão dura até três dias na geladeira. Portanto, deve-se armazenar em recipientes o que for consumido durante a semana.

No mais, recomenda-se congelar o que não for consumido para evitar que estrague ou que ocorra qualquer outro tipo de contaminação oportunista.

4. Como congelar?

A recomendação é que você evite congelar o feijão temperado, porque ele tende a desmanchar quando é aquecido novamente. Isso acontece porque o sal quando é resfriado fica mais úmido e acaba afetando a consistência do grão.

Sendo assim, é preferível que você cozinhe em grandes quantidades e congele o feijão cozido, mas sem tempero. Assim, quando for descongelá-lo pode temperar como preferir, inclusive experimentando novas receitas.

Quais são os riscos?

Existem duas reações principais que afetam a comida fora da geladeira. Por um lado, as reações patogênicas envolvem a contaminação com bactérias que não afetam a aparência, cheiro ou gosto da comida.

Porém, podem causar diversos problemas de saúde, desde diarreia até desidratação severa e falha no funcionamento dos órgãos. Essas bactérias, quando expostas a um calor superior a 60ºC não resistem e acabam morrendo.

Contudo, quando ficam abaixo dessa temperatura por mais de 3 horas começam a se proliferar gradativamente. Como consequência, afetam o organismo humano logo após o consumo.

Em contrapartida, os efeitos deteriorantes ocorrem por conta dos microrganismos invasores que afetam o odor e aspectos físicos da alimentação. São eles que criam aquela percepção de que a comida azedou e causam problemas como diarreia, indigestão e desidratação.

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