Quanto tempo livre uma pessoa precisa para ser feliz? Estudo responde

Especialistas revelam que dedicar um tempo livre aos nossos hobbies, cuidar da mente e praticar hábitos saudáveis, como a meditação, é essencial para viver mais.

Ter mais tempo livre para viajar, praticar hobbies ou apenas descansar é um desejo comum da sociedade.

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Recentemente, um estudo trouxe à tona uma perspectiva interessante sobre o tema, sugerindo que as pessoas mais satisfeitas são aquelas que dispõem de mais tempo, mesmo que isso signifique ter menos recursos financeiros.

Os pesquisadores por trás da investigação concluíram que indivíduos que priorizam essas pausas na rotina tendem a experimentar uma qualidade de vida superior, caracterizada por relações sociais mais fortes e carreiras mais gratificantes.

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Mas de quanto tempo livre precisamos para ser felizes? Veja o que a ciência responde a seguir.

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Quanto tempo livre você precisa para ser feliz?

Para responder a essa pergunta, uma equipe liderada por Marissa Sharif, professora assistente de marketing na The Wharton School, conduziu uma análise com dados de 35 mil cidadãos americanos, que detalharam suas atividades nas últimas 24 horas.

O artigo, publicado no Journal of Personality and Social Psychology, revela uma conexão entre a felicidade e o tempo gasto em atividades de nossa escolha, como passeios, banhos relaxantes, artes, encontros com amigos ou leitura.

Os achados indicam que ter entre duas e três horas livres diariamente nos torna mais felizes, permitindo desconexão e descanso sem a pressão de ser produtivo.

Contudo, menos de duas horas diárias podem ser estressantes, e mais de cinco horas podem nos fazer sentir improdutivos, afetando negativamente a felicidade.

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Qualidade é mais importante do que a quantidade

Os pesquisadores também observaram que ter muitas horas de lazer não é suficiente; a qualidade dessas horas é igualmente essencial.

Em uma avaliação adicional com mais de 6 mil pessoas, constatou-se que aqueles com excesso de tempo livre dedicado a passatempos improdutivos não se sentiam mais satisfeitos do que aqueles com um tempo livre mais equilibrado.

Na continuação do estudo, notou-se que indivíduos com mais tempo livre alcançavam um bem-estar comparável ao de pessoas com tempo livre moderado, mas apenas quando engajados em atividades produtivas.

Essas descobertas apontam que o número de horas é importante para a saúde mental, mas a maneira como são vivenciadas é igualmente relevante.

Marissa Sharif enfatiza que, mais do que apenas gozar de dias livres de compromissos, é importante enriquecer esse período com atividades de valor.

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Portanto, praticar exercícios ou cultivar um hobby é preferível a passar horas assistindo TV, navegando na internet ou usando dispositivos móveis, já que a sensação de produtividade, mesmo durante o lazer, é um elemento-chave para a satisfação e o bem-estar.

O que fazer no tempo livre?

A ciência confirma que fazer essas três coisas no seu tempo livre prolonga sua vida e gera mais saúde e felicidade:

1. Socializar

O estudo mais longo já realizado sobre a felicidade humana revelou dados interessantes sobre o que realmente contribui para a saúde e realização ao longo da vida.

O projeto rastreou participantes desde a adolescência até a velhice, coletando dados sobre saúde física e mental, empregos, relacionamentos e muito mais.

Uma das principais conclusões do estudo é que relacionamentos próximos e conexões sociais são fundamentais para o bem-estar à medida que envelhecemos.

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Ter relacionamentos de apoio e carinho atua como uma proteção contra o estresse da vida e beneficia a saúde geral.

Pessoas com conexões sociais fortes apresentaram taxas mais baixas de diabetes, artrite, declínio cognitivo e outras condições crônicas.

Os pesquisadores sugerem que essas relações próximas funcionam como “reguladores do estresse”, ajudando nossos corpos a se acalmarem e a retornarem ao equilíbrio após eventos desafiadores.

2. Praticar atividade física

Uma pesquisa publicada no The Lancet em 2018 revelou que pessoas que praticam exercícios regularmente têm uma maior sensação de bem-estar em comparação com aquelas que são mais inativas e sedentárias.

De acordo com a investigação, indivíduos ativos tiveram 43% menos dias de problemas de saúde mental no último mês em comparação com aqueles que não se exercitaram.

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3. Meditar

Por fim, vários estudos indicam que a prática da meditação é essencial para melhorar a longevidade e a felicidade. E o melhor é que essa atividade não exige muitas horas de dedicação.

Aproximadamente 20 minutos de prática durante o fim de semana podem ser suficientes para proporcionar benefícios significativos para o corpo e a mente.

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