Quantas pessoas você conhece até encontrar o amor, segundo a ciência?

Teoria sugere que você deve rejeitar uma certa porcentagem das opções disponíveis e, em seguida, escolher a primeira que for melhor do que todas as anteriores.

No universo dos relacionamentos, é comum ouvir que é preciso “beijar muitos sapos até encontrar o príncipe ou princesa encantada”. Mas, afinal, quantos encontros são necessários antes de achar o amor verdadeiro?

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Segundo uma teoria matemática, existe um número médio de pessoas que conhecemos até estabelecer um relacionamento sério. Entenda como é feito esse cálculo.

Quantas pessoas você deve conhecer até encontrar o amor?

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Matemática sugere a porcetagem ideal de relacionamentos que você deve passar antes de encontrar a pessoa certa. Foto: Reprodução / Pexels

A matemática sugere que, para maximizar suas chances de encontrar o parceiro ideal, você deve aplicar a regra dos 37% (também chamada de “problema da secretária”).

Ou seja, rejeitar os primeiros 37% dos candidatos que conhecer e, em seguida, escolher a primeira pessoa que seja melhor do que todas as anteriores.

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Porém, essa abordagem depende de fatores como a quantidade total de pretendentes que você espera conhecer na vida e a ordem aleatória em que eles aparecem.

Se você iniciar sua busca amorosa aos 18 anos e planejar escolher um parceiro até os 40, esse método indicaria que, por volta dos 26 anos, você teria acumulado informações suficientes para identificar uma pessoa excepcional.

A origem da regra dos 37%

O problema da secretária surgiu como um desafio matemático para otimizar decisões em situações de escolha sequencial.

Ele foi originalmente formulado no século XX e ganhou popularidade por sua aplicação prática em diversas áreas, como recrutamento, compras e até relacionamentos.

A ideia central é que, ao entrevistar candidatos ou avaliar opções, há um momento ideal para tomar uma decisão sem desperdiçar oportunidades anteriores nem esperar indefinidamente.

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Um estudo publicado no periódico “Mathematics” investigou uma variação desse problema, considerando possíveis erros na observação dos candidatos, o que reflete melhor a realidade, onde julgamentos nem sempre são precisos.

Uma das principais observações desse estudo é que, na prática, as pessoas tendem a não seguir a estratégia matemática ideal.

Fatores como ansiedade, custos envolvidos na busca e até mesmo a influência emocional podem levar a decisões impulsivas ou a uma espera excessiva.

Além disso, a pesquisa mostrou que, quando há incerteza na avaliação dos candidatos, a estratégia precisa ser ajustada para considerar a possibilidade de erros.

Isso significa que, em vez de seguir rigidamente a regra dos 37%, pode ser necessário esperar um pouco mais para garantir uma escolha mais confiável.

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Limitações da teoria

Apesar de ser uma ferramenta útil para estruturar decisões, a regra dos 37% aplicada aos relacionamentos amorosos tem diversas limitações.

Ela assume que os candidatos aparecem em ordem aleatória e que não há possibilidade de reconsiderar opções rejeitadas, o que nem sempre acontece na vida real.

Além disso, não leva em conta fatores subjetivos, como compatibilidade pessoal ou mudanças nas circunstâncias ao longo do tempo.

Desse modo, embora a matemática possa oferecer um guia estratégico, a tomada de decisão depende de um equilíbrio entre a lógica e o contexto emocional.

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