A inclusão das letras K, W e Y no alfabeto português representa um alinhamento com as normas internacionais e reflete a natureza dinâmica da língua.
O alfabeto da língua portuguesa é composto por 26 letras, mas nem sempre foi assim. As letras K, W e Y são relativamente novas no conjunto de símbolos gráficos usados oficialmente em nosso idioma.
Continue lendo e saiba quando elas foram adicionadas ao alfabeto e os motivos por trás dessa mudança.
As letras K, W e Y foram integradas ao alfabeto português com o Novo Acordo Ortográfico. Antes elas eram consideradas "intrusas", agora são parte oficial da nossa língua.
Usadas em palavras estrangeiras, abreviaturas e nomes próprios até 1943, foram excluídas e só retornaram em 1990. A classificação delas depende do contexto:
Elas são aplicadas em:
No entanto, é essencial entender que as letras não devem ser limitadas apenas às categorias de vogais, semivogais ou consoantes.
O mais importante é o som que elas representam, ou seja, a análise fonética é o que realmente importa, em vez de uma classificação linguística arbitrária.
Conforme os historiadores, o alfabeto surgiu há 4 mil anos, na região do Oriente Médio. O primeiro alfabeto que se tem registro é o fenício, criado pelos fenícios por volta do século XII a.C.
Ele era composto por 22 signos que representavam sons consonantais e foi fundamental para o desenvolvimento dos alfabetos subsequentes, incluindo o grego e o latino.
Os fenícios eram comerciantes e usavam o alfabeto para registrar transações, o que ajudou a disseminar o sistema de escrita por toda a região do Mediterrâneo.
Os gregos adaptaram o alfabeto fenício por volta do século VIII a.C., adicionando letras para representar vogais, o que foi um avanço significativo, pois permitiu uma representação mais precisa da fala.
O alfabeto grego, por sua vez, influenciou o desenvolvimento do alfabeto latino, que os romanos espalharam por todo o seu império.
Inclusive, o termo "alfabeto" vem do grego e é composto pelas duas primeiras letras desse sistema de escrita: Alfa e Beta.
Com o tempo, o alfabeto latino evoluiu para se tornar o sistema de escrita mais utilizado no mundo ocidental, formando a base para muitas das línguas modernas, incluindo o português.
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