Em 1898, no coração de Nova York, nasceu um menino prodígio no seio de uma família de imigrantes judeus da Ucrânia, que mais tarde seria considerado o ser humano mais inteligente do mundo.
Desde cedo, ele exibiu uma inteligência fascinante, um prenúncio de uma trajetória de vida pontuada por feitos extraordinários e adversidades. Saiba mais sobre ele a seguir.
Quem foi o ser humano mais inteligente do mundo?
Desde a infância, William James Sidis demonstrou uma habilidade excepcional para aprender e processar informações.
Com apenas um ano e meio, ele já navegava pelas páginas do New York Times, superando todas as expectativas.
Aos quatro anos, Sidis já redigia narrativas em francês e, aos sete, criou o próprio dialeto.
Aos dez anos, sua proeza intelectual se tornou evidente ao dominar oito línguas e concluir os exames escolares de terceiro grau em apenas três dias.
Sua entrada no renomado MIT com apenas dez anos e, posteriormente, na Harvard University com onze, o estabeleceu como o estudante mais precoce na história dessas instituições.
Embora seu Quociente de Inteligência nunca tenha sido oficialmente aferido, especula-se que Sidis possuía um QI entre 190 e 300, além de falar cerca de 40 idiomas fluentemente.
Genialidade e tragédia
Aos 16 anos, Sidis se formou em medicina com as melhores notas, apesar de enfrentar hostilidade dos colegas.
Posteriormente, tornou-se professor na Rice University aos 19 anos, mas deixou o cargo após um ano devido ao tratamento negativo dos alunos mais velhos e ao assédio da imprensa.
Ele retornou a Harvard para estudar Direito. Embora respeitado pelo público, Sidis enfrentou ceticismo e isolamento na comunidade científica.
Aos 21 anos, ele liderou uma marcha socialista, resultando em sua prisão durante tumultos.
Ele foi acusado de motim e agressão, mas evitou a prisão graças à intervenção de sua família, que o internou em um hospital psiquiátrico.
Depois disso, Sidis viajou para a Califórnia, onde se dedicou à escrita e desenvolveu uma filosofia libertária.
Ele se recusou a servir na guerra, era abertamente ateu e se envolveu em atividades políticas, encontrando algum conforto na companhia de Martha Foley.
William James Sidis faleceu aos 46 anos, em 17 de julho de 1944, por uma embolia cerebral. Ele foi encontrado caído no chão de seu apartamento.
Entre seus pertences, acharam uma foto de Martha, um lembrete do amor e da complexidade da mente do ser humano mais inteligente do mundo.
Os QIs mais altos da história
A inteligência média é avaliada com um valor de 100. Se alguém obtiver uma pontuação superior a 100, é considerado “mais inteligente” do que a maioria.
Indivíduos com QI acima de 140 são reconhecidos como gênios. Além de Sidis, outras personalidades brilhantes que se destacaram pelo seu desempenho intelectual, incluem:
- Terence Tao: Possui um QI estimado entre 225 e 230. Tao é um matemático que mostrou aptidão para os números desde a infância, e alcançou uma das maiores pontuações no SAT (Teste de Aptidão Escolar) aos oito anos;
- Christopher Hirata: Com um QI de 225, Hirata é reconhecido por sua genialidade em física desde os 14 anos, trabalhou na NASA aos 16 e obteve um doutorado em física aos 22 anos;
- Marilyn vos Savant: Tem um QI que varia de 167 a 228. Ela completou testes de inteligência avançados aos 10 anos e foi listada no Guinness World Records em 1986 por ter o maior QI.
- Kim Ung-Young: Com um QI de 220, Kim é conhecido por sua excepcional inteligência desde a infância, estudou física na Universidade Hang Yang dos 4 aos 5 anos, e obteve um doutorado aos 16 anos;
- Albert Einstein: Conhecido por suas contribuições revolucionárias à física, estima-se que Einstein tinha um QI de 160, apesar de não haver registros de testes de QI durante sua vida.