Mudar de carreira pode ser uma boa decisão profissional e um momento necessário para muitas pessoas. Os motivos são múltiplos: na maioria das vezes, a insatisfação com a posição atual influencia de forma grandiosa no resultado final, bem como a falta de prospectos para crescimento na área ou novos incentivos em outras. Contudo, uma das perguntas mais importantes que deve ser feita é: qual é o melhor momento para mudar de carreira?
Existem vários dilemas que rodeiam o processo. Por exemplo, ter que renunciar aos benefícios atuais para se lançar em um novo negócio, que pode ser incerto, é algo que muitos veem como arriscado. Uma mudança demanda muito de alguém, não apenas mentalmente, mas também ao exigir sair da zona de conforto e investir em novas qualificações.
Seja como for, de forma que a mudança ocorra com maior tranquilidade, é preciso levar algumas questões em consideração, e entender o melhor momento para realizá-la é crucial. Confira algumas dicas sobre o assunto abaixo.
Qual é o melhor momento para mudar de carreira?
Normalmente, a troca de carreira parte da união entre dois fatores: a insatisfação com a posição atual e a perspectiva de melhora em uma nova profissão. Um dos primeiros passos para entender a hora de mudar de área é colocar esses dois elementos na balança, avaliando quais seriam as perdas e os ganhos.
Além disso, é necessário voltar-se à viabilidade. É claro que a satisfação pode ser atingida trabalhando em uma área interessante ou que sempre configurou um grande sonho, mas o quão possível seria torná-lo realidade? Devem existir meios que permitam concretizar a mudança.
O processo de avaliação também inclui sintomas que alertam para a necessidade da mudança de carreira. A insatisfação deve ser submetida a uma avaliação exaustiva, mas alguns pontos-chave podem levar à reflexão, e permitir que o momento para mudar finalmente surja. Confira alguns dos sintomas:
1. Desmotivação
Realizar várias atividades durante a profissão é comum, mas em determinado momento, a disposição para concluí-las com responsabilidade e diligência pode sumir aos poucos. É preciso pensar nisso, e entender que existe uma diferença entre a insatisfação com a carreira e um incômodo relacionado aos colegas, ambiente, empresa, cobranças ou questões menores, que podem exigir uma decisão muito menos radical.
2. Prejuízo à saúde mental e física
O trabalho pode impactar de forma grandiosa no bem-estar de um indivíduo. Normalmente, a saúde possui grande influência no processo de mudança de carreira, ou em transformações mais profundas na profissão. Nesse caso, é necessário buscar especialistas para entender os efeitos negativos, sejam eles físicos ou mentais, e que podem exigir novos ares.
3. Conformismo
Muitos profissionais acreditam que já chegaram ao patamar máximo de suas carreiras e se conformam quanto a isso, sem acreditar que ainda podem aprimorar suas habilidades. Uma boa vaga e um bom salário, porém, não significa que chegou a hora de ficar estagnado.
Um profissional de sucesso não se limita à estabilidade de um cargo, e deve sempre buscar novas oportunidades e chances de crescimento. Para isso, pode ser necessário mudar de carreira também.
4. Procrastinação
Além de sentir desmotivação para realizar atividades, deixá-las para depois também pode ser um sinal de que o cargo sendo exercido não é mais a melhor opção para um profissional. Afinal, a procrastinação pode ser perigosa, visto que quem gosta do que faz não apresenta desculpas para terminá-las.
Seja como for, a procrastinação excessiva atrapalha a vida profissional em um todo. Muitos projetos que dependem do trabalhador em questão podem sofrer impactos e atrasos, atrapalhando não apenas uma carreira, mas a dos colegas também. Caso isso ocorra, talvez seja o momento certo para buscar novas oportunidades.
5. Desvalorização do mercado
Algumas profissões são mais valorizadas do que outras no mercado de trabalho. Isso pode ser desgastante para muitos trabalhadores, pois anos de dedicação e estudo podem não oferecer um retorno favorável.
Nesse sentido, mesmo que a área profissional seja agradável, caso ela não seja valorizada, a sustentação a longo prazo não existe. As despesas podem aumentar, mas o salário não, e isso faz com que repensar se a dinâmica está valendo a pena seja necessário.