Você já se perguntou por que algumas pessoas dizem “eu vi” e outras dizem “eu viu”? Ou por que algumas frases soam mais formais do que outras? Isso tem a ver com a forma como usamos a Língua Portuguesa e sua evolução ao longo do tempo.
Para você entender melhor essas diferenças, vamos falar sobre quatro tipos de gramática: normativa, descritiva, histórica e comparativa.
Elaboramos este material que vai te apresentar a diferença entre gramática normativa, descritiva, histórica e comparativa. Se você é um concurseiro querendo se aprimorar em Língua Portuguesa, não deixe de ler até o fim. Vamos conferir?
Diferença entre gramática normativa, descritiva, histórica e comparativa
A gramática é um conjunto de regras e padrões que nos ajuda a falar e escrever corretamente. Em outras palavras, é como se fosse o manual de instruções do nosso idioma.
Ela nos mostra como usar as palavras, como construir frases e como comunicar ideias de forma clara. Graças a ela, podemos entender melhor a estrutura da Língua Portuguesa e nos expressar de maneira mais eficaz.
Mas é válido ressaltar que a gramática não é apenas um conjunto de regras rígidas. Ela é também flexível e se adapta às mudanças na forma como as pessoas falam e escrevem.
É por isso que existem diferentes tipos de gramática, cada uma com seu próprio foco e abordagem. Vamos dar uma olhada em quatro tipos principais de gramática:
Gramática normativa
Este tipo de gramática é frequentemente ensinado nas escolas e usado como referência para estabelecer padrões de escrita e fala considerados corretos.
Ela se concentra em regras específicas, como a concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, entre outras.
No entanto, é importante que o concurseiro entenda que a Língua Portuguesa está sempre evoluindo, dessa forma, algumas regras gramaticais podem mudar ao longo do tempo.
Por mais que a gramática normativa forneça um conjunto de diretrizes úteis, é importante que você esteja atento a respeito das variações linguísticas e eventuais mudanças.
Gramática descritiva
Ao contrário da gramática normativa, que nos mostra como a língua “deve” ser usada, a descritiva observa como a língua é usada na prática.
Ela analisa as diferentes variações linguísticas, como gírias, dialetos regionais, bem como a escrita formal e informal. Ao invés de julgar se algo está certo ou errado, a gramática descritiva busca entender os padrões que surgem naturalmente no uso do idioma.
Ou seja, ela analisa como as regras gramaticais se aplicam em diferentes contextos da comunicação, como na linguagem falada e escrita ou em diferentes grupos sociais.
Gramática histórica
Esse tipo de gramática investiga a origem e a evolução das estruturas linguísticas ao longo do tempo. Ela examina como as palavras e as regras gramaticais da Língua Portuguesa mudaram com o passar dos anos.
Por exemplo, ela pode estudar como o português evoluiu a partir do latim, identificando as mudanças fonéticas, morfológicas e sintáticas que ocorreram ao longo dos séculos.
A gramática histórica é importante para o candidato a concurso compreender como a língua que falamos hoje se desenvolveu, bem como a sua relação com outros idiomas.
Gramática comparativa
Por fim, a gramática comparativa, como o próprio nome sugere, compara as diferentes línguas que têm uma origem comum ou que estão relacionadas de alguma forma.
No caso do português, a gramática comparativa pode compará-lo com outras línguas, como o espanhol, o francês e o italiano, por exemplo.
Ela busca identificar semelhanças e diferenças entre esses idiomas, como vocabulário compartilhado, estruturas gramaticais parecidas ou influências ao longo da história.
A gramática comparativa ajuda o concurseiro a entender melhor a relação entre diferentes línguas e como elas evoluíram ao longo do tempo.
Esses quatro tipos de gramática nos dão uma compreensão mais completa da Língua Portuguesa e de como ela funciona. Cada uma delas permite ao concurseiro compreender melhor os diferentes aspectos da linguagem, desde as regras formais de escrita até variações contextuais e históricas.