Qual é a cor do Sol – e por que não é amarelo?

Diferente do que se imagina durante a etapa da infância, o Sol não é uma bolota amarela no meio do azul do céu.

Durante a sua infância, você sempre usou a cor amarela para representar o Sol nos seus desenhos e figuras, mas também crescemos vendo essa referência na televisão. Afinal, qual é a cor do Sol e por que, na verdade, ele não é amarelo?

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Para entender melhor essa questão, é preciso falar sobre alguns princípios básicos da Física, principalmente os relacionados com a luz. Fique tranquilo, pois não é conteúdo de prova, e sim uma curiosidade para você aprender mais sobre a nossa estrela.

Qual é a cor do Sol?

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O Sol é um corpo celeste que emite luz através de todas as cores visíveis no espectro eletromagnético, e isso acontece de maneira bastante uniforme, apesar do tamanho dessa estrela. Quando esses raios luminosos se juntam na luz solar, o Sol parece branco.

Isso porque a reunião dessas várias cores resulta numa tonalidade esbranquiçada naturalmente. Ou seja, há um equilíbrio entre os raios luminosos e, assim, as cores menos favorecidas não são tão difíceis de ver.

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Como a Física explica, o comprimento de onda máximo em um espectro geralmente é o que determina a cor aparente de um objeto. É por isso que as estrelas mais frias são avermelhadas, enquanto as mais quentes são azuladas.

Quando o assunto é o Sol, o espectro emitido chega bem mais próximo do verde do que do amarelo. O que afeta a percepção humana é que o olho dos seres humanos não percebe a luz das várias cores do espectro solar de uma vez.

É por isso que o excesso de luz verde parece branco ao olhar humano, uma vez que as estruturas dos olhos filtram essas tonalidades até alcançar esse tom. Para que víssemos o Sol como verde, seria preciso emitir somente ondas dessa cor.

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Mas por que o Sol parece amarelo?

O motivo pelo qual o Sol parece amarelo está associado à atmosfera terrestre. A composição gasosa da atmosfera terrestre faz com que o espectro da luz azul se espalhe melhor que a onda de luz vermelha.

Devido ao déficit de luz azul, a tonalidade que prevalece aos olhos humanos é justamente o amarelo. Quanto mais camadas da atmosfera a luz do Sol precisa atravessar, mais a luz azul é dissipada.

Isso também explica por que durante o nascer e o pôr do Sol há um efeito alaranjado ou avermelhado no céu durante esses eventos. Tanto no começo quanto no fim do dia, a luz tem que atravessar uma atmosfera mais espessa.

Nesse processo, a luz solar é dispersada nas partículas da atmosfera. Isso inclui poeira, moléculas de ar, gases e a própria água.

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As partículas atmosféricas dispersam os comprimentos de onda mais curtos, como o azul e o violeta. Como consequência, são deixados os comprimentos de onda mais longos, como o vermelho e o laranja.

Aliás, quanto mais partículas estão presentes na atmosfera, como durante um dia com muitas nuvens ou poluição, mais intensas e variadas podem ser as cores do pôr do sol. Contudo, outros fenômenos atmosféricos também influenciam nisso.

Questões simples como poluição do ar, excesso de fumaça e aumento da poeira afetam a maneira como a luz solar chega até as pessoas. Por isso, se o pôr do sol estiver muito diferente do normal, fique alerta com a qualidade do ar ao seu redor.

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