Qual a real diferença entre espumante e champanhe?

Para entender as diferenças de uma vez por todas, vale a pena se debruçar na história e na geografia que deram origem a essas bebidas. Saiba na matéria.

Estamos na época das festas de fim de ano. Muitas pessoas compram os aperitivos e bebidas com antecedência para evitar preços exorbitantes, considerando a lógica de oferta e demanda. E um item que não pode faltar no Réveillon é o famoso champanhe.

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Entretanto, você sabia que a bebida não equivale ao "espumante"? São duas coisas diferentes, feitas a partir de uma matéria-prima específica, e trouxemos mais informações no decorrer da matéria que que não hajam mais dúvidas a respeito do assunto.

Antes de mais nada, vale lembrar que costumamos celebrar bastante no final do ano. É um ciclo que se fecha para outro ficar em seu lugar. Mesmo assim, tenham cautela e bebam com consciência para evitar problemas nos dias seguinte. Ah, e nunca misture álcool com trânsito.

Qual é a origem das bebidas?

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Para entender as diferenças de uma vez por todas, vale a pena se debruçar na história e na geografia que deram origem a essas bebidas distintas. O champanhe tem suas raízes na região de mesmo nome, localizada na França.

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Este tipo de vinho foi acidentalmente descoberto por monges beneditinos no século XVII, quando perceberam que ele continuava fermentando após ser engarrafado. E a região tornou-se famosa por produzir os champanhes mais refinados e cobiçados do mundo.

Por outro lado, o termo "espumante" é mais amplo e abrange todos os vinhos que passam por uma segunda fermentação, criando borbulhas. Assim, enquanto o champanhe é uma categoria específica de espumante, nem todos os espumantes são champanhes.

Entendeu a linha de raciocínio? Outras regiões do mundo, como Prosecco da Itália e Cava da Espanha, também produzem excelentes espumantes, cada um com suas características únicas e dotadas de vertentes culturais. Cada um com o seu gosto e aroma particulares.

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A diferença reside no processo de produção

Como explicamos anteriormente, a principal diferença técnica está no método de produção. O champanhe é elaborado pelo "Méthode Champenoise" ou "Método Tradicional", um processo meticuloso que envolve uma segunda fermentação na própria garrafa.

Durante esse período, as leveduras consomem o açúcar residual, criando as bolhas características. Após essa etapa, as garrafas passam por um longo período de envelhecimento antes de serem degorgées, momento em que as leveduras são removidas.

Os espumantes, termo mais amplo que "abraça" o champanhe, podem ser produzidos por diferentes métodos. O "Método Charmat" é uma alternativa em que a segunda fermentação ocorre em grandes tanques de aço inoxidável, resultando em um perfil de sabor fresco e frutado.

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Já o "Método Transfer" é uma variante híbrida, realizando a segunda fermentação em garrafas, mas transferindo o líquido para tanques antes da comercialização. E os sabores, afinal de contas? Também são diferentes?

Ao degustar um champanhe e um espumante lado a lado, é possível perceber nuances sensoriais distintas. A primeira bebida citada, em geral, apresenta uma complexidade aromática mais intensa, com notas de fermentação, brioche, maçã e toques minerais.

Sua acidez costuma ser mais bem sentido e "nítida", conferindo vivacidade à bebida. Por outro lado, espumantes de diferentes regiões podem oferecer uma gama variada de sabores, desde os cítricos e florais até os mais frutados e tropicais, dependendo da uva utilizada.

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