O prêmio Nobel é concedido a personalidades e organizações que mudaram os rumos da humanidade. Até o momento, mais de 900 pessoas foram laureadas, sendo algumas delas duas vezes.
Em 1901, ativistas, cientistas e organizações começaram a ser reconhecidos mundialmente pelos seus feitos, pesquisas e descobertas que mudaram os rumos da humanidade. Estamos falando do Prêmio Nobel. Ele é organizado pela fundação de mesmo nome e é entregue todos os anos, no dia 10 de dezembro, por instituições suecas e norueguesas. A premiação ocorre anualmente em Estocolmo, na Suécia, e em Oslo, na Noruega.
Há mais de um século, a láurea é concedida a personalidades que se destacaram em cinco áreas de atuação: química, física, medicina, literatura e paz. Até o momento, mais de 900 pessoas foram laureadas com o prêmio Nobel, sendo que algumas delas tiveram a proeza de conquistar a premiação por duas vezes.
Ficou curioso em saber quais foram as personalidades que fizeram esse feito surpreendente? Então, confira a seguir a lista com as 5 pessoas que ganharam duas vezes o prêmio Nobel.
Uma das pessoas que ganhou o prêmio Nobel duas vezes foi Marie Curie. Inclusive, ela é a única mulher – até o momento – a conquistar essa proeza. Além disso, ela foi a primeira mulher a ser laureada com o prêmio.
Marie Curie foi uma física e química polonesa que fez sua vida acadêmica na França. Uma das suas contribuições para ciência foi o desenvolvimento da teoria da radioatividade. Aliás, foram os seus estudos sobre a radiação que a fez ganhar o Novel de Física, em 1903, juntamente com Antoine Henri Becquerel e seu esposo Pierre Curie.
Anos mais tarde, em 1911, ela recebeu o Nobel de Química pela descoberta e estudo dos elementos rádio e polônio. Curie morreu em 1934, quando tinha 66 anos de idade.
Karl Barry Sharpless é um químico norte-americano que se doutorou em química em 1968 na Universidade de Stanford. Em 1990, tornou-se professor do instituto Scripps, onde atua até os dias atuais.
Em 2001, Sharpless ganhou seu primeiro Nobel, o de química. Ele foi laureado com o prêmio por ter trabalhado na teorização e execução de métodos para as moléculas se ligarem umas às outras. O processo ficou conhecido como “química do clique”, no qual uma molécula se une à outra através de um processo de catalisação. A união ocorre até mesmo entre moléculas que eram muito difíceis de se juntar.
Mais de duas décadas depois, em 2022, Sharpless foi novamente laureado com o Nobel de Química. Dessa vez, por conseguir demonstrar a eficácia da teoria por ele desenvolvida décadas atrás. Ele conquistou a láurea juntamente com Carolyn R. Bertozzi e Morten Meldal.
Outra pessoa que ganhou o prêmio Nobel duas vezes foi Linus Carl Pauling, químico quântico e bioquímico norte-americano. Ele conquistou a primeira láurea, o Nobel de Química, em 1954, pelas suas contribuições sobre as ligações químicas. Inclusive, Pauling foi um dos pioneiros a usar a mecânica quântica para entender e descrever como os átomos se unem para a formação de moléculas.
Em 1962, Pauling ganhou o seu prémio Nobel, dessa vez, o da Paz. A conquista se deu por conta de seu ativismo contra testes nucleares. Ele somente receberia oficialmente o prêmio em 1963. Pauling morreu em 1994, aos 93 anos de idade.
John Bardeen foi um físico norte-americano que ganhou duas vezes o Nobel de Física. A primeira ocorreu em 1956 pelas suas contribuições para a invenção do transistor, um amplificador de semicondutores que provocou uma revolução no rádio e na telefonia. O primeiro prêmio foi conquistado juntamente com William B. Shockley e Walter H. Brattain.
A segunda láurea veio em 1972, graças ao desenvolvimento da teoria quântica da supercondutividade, a chamada BCS. O prêmio foi dividido com Leon Neil Cooper e John Robert Schrieffer. John Bardeen morreu em 1991, quando tinha 83 anos de idade.
Frederick Sanger foi um bioquímico inglês laureado duas vezes com prêmio Nobel de Química. O primeiro prêmio foi concedido em 1958, por descobrir a estrutura molecular da insulina.
Mais de duas décadas depois, em 1980, Sanger seria novamente laureado. Dessa vez, por desenvolver uma técnica de sequenciamento de DNA, usada até os dias atuais. O prêmio foi dividido com Paul Berg e Walter Gilbert. Frederick Sanger morreu em 2013, aos 95 anos de idade.
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