Por que quase nunca conseguimos ver a Lua Cheia durante o dia?

Descubra qual é o fenômeno astronômico que impede com que as pessoas vejam a lua cheia durante o dia no céu aberto.

Em alguns momentos, é possível ver a Lua no céu da manhã, mesmo com o Sol muito forte, mas em outras situações é praticamente impossível. Afinal, por que quase nunca conseguimos ver a Lua Cheia durante o dia?

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Para entender essa questão, é necessário conhecer melhor os fenômenos astronômicos envolvidos na visualização de astros celestes. Com esse conhecimento, é possível aprender até como localizá-los no céu sem muito esforço.

Por que é tão difícil ver a Lua Cheia durante o dia?

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Em primeiro lugar, a Lua reflete a luz solar na Terra durante a maioria das suas fases, seja de manhã ou de noite. O motivo pelo qual raramente se vê a Lua Cheia durante o dia é por conta da posição desses três astros.

Ou seja, quando ocorrem as Luas Cheias, o Sol e a Lua estão em lados opostos da Terra. Portanto, o lado iluminado da Lua fica voltado para o outro lado, enquanto a parte escura está voltada para Terra.

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Por  conta disso, a Lua se torna basicamente invisível para os observadores da Terra. Um dos motivos pela qual esse fenômeno acontece é a própria composição da atmosfera terrestre.

Para além do ciclo orbital desse satélite natural, se a Terra não tivesse uma atmosfera, a Lua seria visível o tempo todo. É o que acontece com um planeta vizinho, pois Mercúrio tem uma atmosfera praticamente inexistente.

Sendo assim, é muito mais fácil enxergar as Luas que orbitam Mercúrio da superfície do planeta do que enxergar a Lua Cheia do planeta Terra. Então, é como se a atmosfera fosse uma película cobrindo o mundo e afetando a visibilidade.

E por que vemos em alguns momentos?

Muito provavelmente, você pode ter enxergado a Lua Nova no começo do dia ou no entardecer. Isso está relacionado com o efeito luminoso da atmosfera terrestre.

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Os gases que formam a atmosfera da Terra espalham feixes de luz de comprimento curso, como tonalidades de azul e violeta. Comumente, são os gases nitrogênios e oxigênios que criam esse efeito óptico.

Durante a dispersão dessa energia luminosa, há um processo de absorção e reemissão de luz em outra direção. É a partir disso que surge a visão de um céu azul para os observadores na superfície do planeta.

Porém, para que a Lua seja visível durante o dia, é necessário que esse satélite supere a luz dispersa do Sol. Durante os primeiros três dias da Lua Nova, isso é impossível porque a luz dispersa do Sol está ofuscando a luz da Lua.

No entanto, a proximidade relativa entre o satélite natural e o planeta erra permite que a luz refletida pela Lua pareça mais brilhante do que os outros corpos celestes. Isso inclui estrelas e outros planetas, por exemplo.

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Por conta disso, nos 4 dias restantes da Lua Cheia é possível visualizá-la parcialmente no céu da manhã. Isso acontece porque nem sempre a luz dispersa do Sol consegue superar a luz refletida da Lua no planeta.

No entanto, é mais comum ver a Lua Cheia um pouco apagada ou desfocada.

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