Cerca de 180 países ao redor do mundo definiram uma língua como oficial entre os seus respectivos habitantes, mas os Estados Unidos não fazem parte da lista. E a explicação para isso envolve contexto histórico e concepções embrionárias dos princípios estadunidenses.
Você confere a principal justificativa para tal atitude ao longo da nossa matéria. Aproveite a visita em nosso site e não deixe de conferir outros conteúdos relacionados a idiomas que já publicamos por aqui, como regras de gramática e diferenças entre vocabulários de nações.
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Por que os Estados Unidos não têm uma língua oficial?
Geralmente, as nações ao redor do mundo definem uma língua oficial para estabelecer um meio específico de governança, no sentido de facilitar a comunicação de projetos legislativos, normativas constantes em constituições federais e outros aspectos relevantes no dia a dia.
Mas os Estados Unidos decidiram optar por um outro caminho que entra em consonância com os ideias dos representantes fundadores. Explico: durante o século XVIII, os principais originários da nação giravam em torno de liberdade e, por sua vez, igualdades individuais.
Mesmo que o inglês pudesse ser percebido como majoritário em diversas localidades, ainda era notório a quantidade de outros idiomas que compunham o cenário geral. Isso graças ao número considerável de migrantes que se expressam com suas línguas maternas.
Na época, portanto, foi considerado injusto definir apenas um linguajar, porque a atitude iria contra os conceitos intrínsecos aos Estados Unidos – literalmente, o nome do país reforça a noção de integração entre localidades diferentes. É uma questão mais conceitual, não é?
No entanto, algumas pessoas quiseram mudar a prerrogativa ao longo do tempo. Um exemplo pode ser notado em 1780, quando John Adams protocolou seu pedido para que a língua inglesa se tornasse oficial no Congresso, mas isso foi considerado como inconstitucional.
Era vista como um preceito “antidemocrático” que, por sua vez, tenderia a ameaçar a liberdade de cada uma das pessoas que moravam nos Estados Unidos. E esse ideal reverberou ao longo do tempo de maneira natural, fazendo com que nada fosse alterado nesse sentido.
Mas, olha só: é válido salientar que o assunto aqui é a língua oficial de todoa a nação. Até porque 32 dos 50 estados nos EUA reconhecem oficialmente o inglês; em contrapartida, isso está ligado a nível local, e não nacional.
Todos os cinco territórios dos EUA, inclusive, também já oficializaram o idioma.