Por que ferradura de cavalo é um amuleto da sorte?

Em algumas culturas, a ferradura de cavalo é vista como um amuleto da sorte, sendo utilizado como acessório entre as pessoas e também um ornamento obrigatório dentro das residências e estabelecimentos comerciais.

A ferradura de cavalo serve o propósito de proteger a pata dos animais e auxiliar na locomoção sobre diferentes tipos de terreno, garantindo que pedras, farpas e até vidro quebrado não machucará o equino. Porém, em algumas culturas ao redor do mundo, a ferradura de cavalo é utilizada como um amuleto da sorte, assim como o trevo-de-quatro-folhas ou a pata do coelho.

Neste contexto, é comum encontrar pingentes e acessórios com esse símbolo, bem como a utilização da própria ferradura na decoração de residências e estabelecimentos comerciais. No entanto, estima-se que a origem dessa associação seja mais antiga do que se imagina. Saiba mais informações a seguir e descubra porque ferradura de cavalo é um amuleto da sorte.

Como a ferradura de cavalo se tornou um amuleto da sorte?

De acordo com os historiadores, a ferradura de cavalo surgiu como um amuleto poderoso na Grécia Antiga. Na época, o ferro era visto como um elemento que protegiam contra todo o mal, de modo que a utilização desse material nas ferraduras justificassem o uso como amuleto de proteção e de sorte. Além disso, possuem um formato que remete à Lua Crescente, símbolo máximo da prosperidade e fertilidade.

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Posteriormente, os romanos herdaram grande parte dos costumes e tradições gregos, incluindo a associação da ferradura de cavalo com amuleto da sorte. Por meio dessa civilização, os elementos culturais foram passados para frente, até alcançar os cristãos europeus na Idade Média. Nesse período, houve uma associação religiosa entre as ferraduras e os sinos de igreja.

Por conta das tradições antigas, é recomendado que as pessoas coloquem ferraduras no alto das portas com as extremidades viradas para cima a fim de evitar que a sorte vá embora. Em outras regiões, a indicação é deixar as extremidades viradas para baixo, como forma de garantir que a sorte irá se espalhar.