Por que 12 também pode ser chamado de “uma dúzia”?

A explicação advém da praticidade em realizar equações nas sociedades primitivas.

Existem algumas coisas que fazemos no dia a dia que, pelo hábito, achamos que sempre estiveram por aí, rondando as sociedades como um todo. No entanto, quando estamos estudando para vestibulares e concursos, percebemos que o buraco é muito mais embaixo. Já explico!

continua depois da publicidade

O número 12 é um exemplo bem claro desse fenômeno. Você já se perguntou por que ele é tão “especial” a ponto de ter uma designação específica? Provavelmente não, né? “Dúzia” é um termo recorrente em nosso imaginário e só temos a plena convicção do que ele representa.

Ou seja, o agrupamento de 12 unidades de itens afins, como ovos. É comum escrevermos “uma dúzia de ovos” na lista de mercado em vez de simplesmente “12 ovos”. Também é recorrente usarmos “meia dúzia” para representar a metade do quantitativo. No caso, seis.

Leia também

Assim como tudo o que gira ao nosso redor, existe uma explicação histórica para isso. Até porque somos acostumados a usar a designação com 12, mas não vemos o mesmo acontecer com o agrupamento de 2, 3, 4, 5, 7, 8 e 9. Quando queremos 4 ovos, é sempre 4 ovos e pronto.

continua depois da publicidade

Em nossa matéria, trouxemos a explicação para que você nunca tenha dúvidas a respeito do assunto. Assim, você entenderá a origem da tradição e poderá até mesmo usar o conhecimento em algum momento de sua vida, quando for conveniente e fizer sentido. Vai que, né?

Origem da palavra “dúzia”

Sobre a origem da palavra, não há nada novo sob o sol. É claro que o termo “dúzia” derivaria do nosso queridíssimo latim. Dúzia, ou dozen em inglês, tem sua origem latina, mais especificamente da palavra duodecim. E significa justamente isso: o número 12.

Ok, agora entendemos a raíz da questão, mas isso não explica o motivo de só o 12 ter uma designação própria que ainda usamos com muita frequência. Concorda?

continua depois da publicidade

Pois é, então precisamos aprofundar um pouquinho mais no contexto histórico para encontrar uma das explicações possíveis. Vamos à teoria que tende a ser a principal para esse fenômeno ter se perpetuado na atualidade.

Praticidade em sociedades primitivas

Nas sociedades antigas, o número 12 se revelou como um referencial interessante pela sua praticidade na hora de fazer a contagem das coisas. São dois algarismos que facilitam a identificação de seus múltiplos ou submúltiplos. Além disso, o fato de ser par é conveniente.

12 pode ser dividido por 1, 2, 3, 4, 6 e por ele mesmo. Além do mais, o 6 é metade de 12, sem contar que o 8 é 2/3 do número total. Os sumérios, por exemplo, não tinham um sistema específico, como os algarismos arábicos. Por isso, faziam a contagem com os dedos das mãos.

continua depois da publicidade

E essa estratégia era interessante quando usavam as falanges dos dedos das mãos como referência para os cálculos. Cada dedo tem 3 falanges, correto? Fazendo a soma, sem contar com o polegar, nós temos 12 falanges em cada mão. E isso era um parâmetro possível.

Os sumérios, inclusive, passaram a ter o 12 e 60 como as bases principais de referência para a contagem justamente por serem mais práticos na hora das equações simples. Eram algarismos que facilitavam, e muito, o dia a dia de sociedades que mal conheciam a aritmética.

E os aprendizados primitivos foram se adaptando com o tempo, fazendo com que eles fossem perpetuados nas sociedades posteriores. Por isso, por exemplo, ainda usamos 12 e 60 como referenciais para a contagem de horas, segundos e assim por diante.

continua depois da publicidade
Leia também

Concursos em sua
cidade