É um grande desafio determinar quais países possuem os QIs mais altos do mundo, devido à variedade de aspectos que precisam ser analisados.
No entanto, a World Population Review compilou uma lista atualizada das nações líderes nesse quesito, indicando que aquelas com altos QIs médios geralmente possuem sistemas educacionais fortes e políticas eficazes, teoria que já foi corroborada por estudos.
De acordo com o ranking, a maior parte da população global (aproximadamente 68%) possui um QI situado entre 85 e 115. Aqueles que ultrapassam a marca de 140 no QI são raros e geralmente são classificados como gênios.
No topo dessa lista está o Japão, com uma pontuação de 106,48, seguido de perto por Taiwan, com 106,47, Singapura, com 105,89, Hong Kong, com 105,37, e China, com 104,1. Veja a lista a seguir.
15 países que possuem os QIs mais altos do mundo
1. Japão – QI médio: 106,48
O Japão destaca-se entre os países com as maiores pontuações de QI, graças a um sistema educacional que valoriza a disciplina e o pensamento crítico, além de uma cultura que enfatiza a educação contínua.
2. Taiwan – QI médio: 106,47
Com um forte foco na educação e um ambiente acadêmico competitivo, Taiwan sobressai-se, especialmente por seu investimento nas áreas STEM (acrônimo em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática) e pela valorização do desempenho acadêmico.
3. Singapura – QI médio: 105,89
Reconhecido por sua eficácia, o sistema educacional de Singapura promove a meritocracia e altos padrões acadêmicos, o que se reflete em seus altos índices de QI.
4. Hong Kong – QI médio: 105,37
Hong Kong prioriza a educação com um sistema escolar rigoroso e um forte foco nas disciplinas STEM, contribuindo para suas altas pontuações de QI.
5. China – QI médio: 104,1
A China tem mostrado avanços notáveis em educação e tecnologia, acompanhando seu rápido crescimento econômico, o que eleva o desempenho acadêmico e os índices de QI.
6. Coreia do Sul – QI médio: 102,35
A Coreia do Sul possui um sistema educacional competitivo e políticas que incentivam a inovação, resultando em altas pontuações de QI.
7. Bielorrússia – QI médio: 101,6
A Bielorrússia investe em educação e desenvolvimento, com foco na alfabetização e numeracia, o que se traduz em altos QIs médios.
8. Finlândia – QI médio: 101,2
A Finlândia é conhecida por seu sistema educativo inovador, que favorece a criatividade e o pensamento crítico, estabelecendo-se como um modelo de excelência educacional.
9. Liechtenstein – QI médio: 101,07
Este minúsculo país da Europa valoriza a educação personalizada e a atenção individualizada em seu sistema educacional, alcançando uma classificação de QI respeitável.
10. Alemanha – QI médio: 100,74
A Alemanha combina educação e formação prática em seu sistema de ensino profissional, refletindo-se em uma alta classificação de QI e uma economia forte.
11. Holanda – QI médio: 100,74
A Holanda é conhecida por seu sistema educacional inclusivo e por políticas que promovem a igualdade de oportunidades, o que se reflete em um QI médio elevado.
12. Estônia – QI médio: 100,72
A Estônia destaca-se por seu rápido desenvolvimento educacional e tecnológico, contribuindo para um QI médio que ultrapassa os 100 pontos.
13. Luxemburgo – QI médio: 99,87
Luxemburgo, com sua sociedade multilíngue e foco na educação de qualidade, alcança pontuações de QI acima da média.
14. Macau – QI médio: 99,82
Macau, uma região autônoma na costa sul da China continental, estabeleceu-se como um centro de convergência cultural e econômico, apresentando um QI médio alto, impulsionado por um sistema educacional de qualidade.
15. Camboja – QI médio: 99,75
Por fim, o Camboja, apesar dos desafios, tem mostrado melhorias na educação, o que pode estar contribuindo para um aumento gradual nas pontuações médias de QI.
Como o levantamento foi feito?
O ranking da World Population Review baseia-se em pesquisas amplamente divulgadas sobre inteligência mundial.
Um desses estudos, conduzido pelo psicólogo britânico Richard Lynn, mediu o QI médio de cidadãos de 132 nações e estimou pontuações para outras 71.
Contudo, o debate sobre o que os testes de QI realmente medem e se as diferenças nas pontuações refletem diferenças na inteligência ou fatores sociais e econômicos continua, com visões divergentes entre os cientistas.