Tomar decisões faz parte da natureza humana, tanto nos aspectos pessoais e afetivos quanto nos profissionais ou acadêmicos. Sendo assim, existem 3 perguntas para se fazer nesse momento que podem auxiliar a pessoa a pensar antes de agir, em especial por expandir a perspectiva e a visão do problema, gerando ações mais equilibradas.
No geral, é comum ter dúvidas sobre as próprias ações, se o caminho percorrido é o correto e qual a melhor forma de lidar com as situações que surgem nessa jornada. Contudo, a insegurança pode ser paralisante e interferir no processo natural de evolução e autodesenvolvimento. Saiba mais informações a seguir e aprenda a ter segurança nas suas escolhas?
3 perguntas para tomar uma decisão e pensar antes de agir
1) O que o meu coração está dizendo?
Agir de maneira racional e objetiva pode não ser a melhor solução diante de uma adversidade, pois o que está sendo considerado são somente os aspectos práticos ou teóricos. Nesse sentido, a subjetividade e a sensibilidade são essenciais, principalmente quando as consequências afetam outras pessoas além de você.
Por causa disso, considere o aspecto da emoção e encontre um meio-termo com a razão. Aqui, é importante trabalhar o seu instinto e como você reage diante de cada possibilidade. O que te causa mais conforto? O que cria mais ânimo? Qual caminho parece mais atraente, divertido ou inovador?
Muitas vezes, sair do espaço mental para a zona emocional é uma forma de se conectar com a situação por outro ângulo. Caso seja desafiador não agir de maneira pragmática, converse com outras pessoas ou entre em conexão consigo mesmo. Nesse ponto, o autoconhecimento é fundamental porque permite acessar os desejos mais profundos.
Se necessário, experimente uma prática meditativa, escreva sobre os seus sentimentos ou extravase a energia física para conseguir dar espaço aos seus pensamentos. Todas as ferramentas são válidas se criam uma conexão com as vontades sinceras que existem no seu interior.
2) Quais são as consequências dessa escolha?
Pesar os prós e contras pode ajudar a ser mais direto nas escolhas e tomadas de decisões, pois você consegue observar a situação pela consequência e sair do espaço da causa. Ao considerar como outras pessoas serão atingidas e quais mudanças serão causadas por essa atitude, fica mais fácil agir de maneira coletiva e não pensar somente no próprio benefício.
Ainda que você seja o autor da decisão, as ações humanas possuem um impacto mais amplo e muitas vezes imperceptível. Contudo, não se trata de abrir mão da individualidade e agir sempre de maneira altruísta, deixando de lado os próprios sentimentos. Pense na melhor rota para você e para os outros, pois os efeitos nas relações pode ser duradouro, e nem sempre isso é positivo.
Além disso, as consequências podem ser de curto, médio e longo prazo. Considere também se você está preparado para lidar com cada uma delas, e com as novas decisões que deverão ser tomadas a partir disso.
3) O que eu quero para mim?
Novamente, o autoconhecimento e a conexão pessoal entram em debate. Ao estar conectado com os próprios propósitos, sonhos e objetivos, tomar decisões e pensar antes de agir se torna natural, pois as situações são vistas como instrumentos para se alcançar aquilo que é almejado. Acima de tudo, o senso de pessoalidade e a noção das metas é um divisor de águas entre a razão e a emoção.
Em outras palavras, entender o que existe em seu interior, quais são os lugares a serem alcançados, quais são as etapas a serem cumpridas e o destino final desse trajeto diminui a pressão de realizar a escolha correta sempre. Mais do que acertar ou errar, o foco é estabelecido em um lugar e a pessoa entende que existem diversas formas de alcançá-lo.