A redação é uma das etapas mais importantes nos processos seletivos, vestibulares e concursos públicos. Com efeito, dominar a habilidade de escrever de forma clara, coesa e coerente é essencial para obter bons resultados nessas avaliações. No entanto, muitos estudantes cometem erros que podem comprometer o seu desempenho na hora da redação. Veja a seguir quais são os mais comuns e saiba como evitá-los.
13 erros para não cometer na hora da redação
1. Desconhecimento do tema
Um erro grave é iniciar a redação sem compreender completamente o tema proposto. É importante ler atentamente o enunciado, destacar as palavras-chave e buscar entender o contexto para elaborar uma argumentação adequada.
2. Falta de planejamento
A falta de um planejamento prévio é um erro comum. Antes de começar a escrever, é fundamental fazer um esboço, organizar as ideias e estruturar o texto. Isso ajuda a evitar repetições e incoerências na argumentação.
3. Estrutura incorreta
A estrutura básica de uma redação deve conter uma introdução, que apresenta o tema e a tese do autor, um desenvolvimento, com argumentos que sustentam a tese, e uma conclusão, que retoma os pontos principais e propõe uma reflexão final.
4. Parágrafos desconexos
Cada parágrafo deve ter uma ideia central, e todos devem estar conectados de forma lógica e coerente. Evite saltar de um assunto para outro sem estabelecer uma transição adequada.
5. Uso inadequado de conectivos
O uso correto de conectivos é essencial para garantir a fluidez e a coerência do texto. Evite repetições excessivas de palavras como “então” e “porque”, e utilize conectivos variados para estabelecer relações de causa, consequência, contraste, entre outras.
6. Fuga ao tema
Um erro comum é se perder no desenvolvimento do texto e fugir do tema proposto. Mantenha-se focado no assunto central e evite divagações desnecessárias.
7. Erros gramaticais
Erros de concordância, regência, pontuação e ortografia são falhas que comprometem a qualidade do texto. É fundamental revisar a redação antes de finalizá-la, prestando atenção especial a esses aspectos.
8. Clichês e chavões
O uso excessivo de clichês e chavões pode tornar o texto previsível e pouco original. Evite expressões como “a sociedade de hoje em dia” e busque construir suas próprias formulações.
9. Falta de embasamento
Uma boa redação deve ser embasada em argumentos sólidos e bem fundamentados. Evite emitir opiniões sem apresentar evidências ou exemplos que as sustentem.
10. Generalizações e estereótipos
Evite generalizações e estereótipos que simplificam demais a realidade. Procure trazer nuances e considerar diferentes perspectivas ao abordar um tema em sua redação.
11. Ausência de coesão textual
A falta de coesão textual compromete a compreensão do texto. Utilize recursos coesivos, como pronomes, conjunções e advérbios, para estabelecer conexões claras entre as ideias apresentadas.
12. Excesso de informações desnecessárias
Uma redação bem-sucedida requer concisão e objetividade. Evite inserir informações irrelevantes ou repetir argumentos de forma redundante. Mantenha-se focado nos pontos principais e desenvolva-os de maneira eficiente.
13. Falta de revisão final
Por fim, um erro que pode ser evitado é a falta de revisão final do texto. Ao finalizar a redação, dedique um tempo para reler o conteúdo, verificar erros gramaticais, ajustar a pontuação e aprimorar a clareza e a fluidez do texto.
Bônus: evite temas sensíveis e que violam os direitos humanos
Evite redigir um texto que promova a exclusão de grupos sociais ou fortaleça a segregação de minorias. É importante ressaltar que textos que endossam a exclusão ou segregação de pessoas com base em cor, gênero, classe social, religião ou qualquer outra categoria serão mal vistos pelos avaliadores e podem resultar em uma nota zero. As melhores propostas são aquelas que reconhecem todos os seres humanos como iguais.
Além disso, caso os argumentos de seu conteúdo envolva qualquer forma de violação dos direitos humanos, seu texto poderá ser zerado. Portanto, evite mencionar medidas que envolvam morte, genocídio ou tortura como solução para qualquer questão.
Tais abordagens ferem o primeiro princípio dos direitos humanos, que é o direito à vida. Vale ressaltar que esse tipo de conteúdo não apenas poderá levar à anulação da prova, mas também pode configurar crime.