Para nunca mais errar: confira 4 regras essenciais para o uso dos porquês

O concurseiro que não quer errar na ortografia da prova de redação do certame precisa ficar ligado nas quatro regras essenciais para o uso dos porquês.

É bastante provável que você já tenha ficado confuso sobre quando usar “porque”, “por que”, “porquê” ou “por quê”, durante a escrita, certo? Essas regras da Língua Portuguesa podem gerar dúvidas em muitos concurseiros por aí.

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Mas não se preocupe com isso, pois estamos aqui para descomplicar tudo para você. Elaboramos esta matéria que vai te apresentar as quatro regras essenciais para o uso dos porquês, de uma maneira simples e prática.

Aquele concurseiro que sempre teve essa dúvida na hora de escrever um texto deve continuar a leitura até o fim.

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Regras essenciais para o uso dos porquês

Porque

“Porque” é como se fosse uma explicação ou justificativa para alguma ação. Ou seja, é usado para contar o motivo ou razão por trás de algo. É como conectar os pontos entre uma atividade realizada e sua causa.

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Exemplos:

  • Eu não fui à festa porque estava gripado;
  • Ele não passou no concurso público porque não estudou o suficiente para as provas;
  • Bruna não foi ao shopping porque está chovendo;
  • O namoro terminou porque houve uma traição;
  • Rebeca não quis levantar cedo porque estava com dor de cabeça.

Porquê

Agora, este é um pouco diferente. “Porquê” é considerado um substantivo usado para fazer menção ao motivo que está por trás de algo.

Em outras palavras, é como se fosse a “razão” da ação de uma pessoa, entendeu? Geralmente, costuma ser precedido por “o” ou “um”, que são artigos definidos. Esse “porquê” sempre deve ser escrito com acento agudo na letra “e”.

Exemplos:

  • Confesso que não entendi o porquê de ele ter agido daquela maneira;
  • Não sei o porquê de você estar tão bravo comigo hoje;
  • O diretor exigiu da sua equipe um porquê para o resultado negativo das vendas no mês;
  • Roberto não quis me explicar o porquê do seu pedido de demissão;
  • Carolina pediu ao namorado um porquê para ele não querer viajar com ela nas férias.

Por que

Segundo a norma culta, “por que” deve ser usado para perguntas ou para expressar alguma dúvida em relação a algo. Ele pode ser escrito junto ou separado, dependendo do que você está querendo dizer, ou seja, da função que essa locução exerce na frase.

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Exemplos:

  • Por que você está chateado hoje?
  • Você sabe por que ela quis se mudar para Nova York este ano?
  • Por que você não quis sair comigo no sábado passado?
  • Não sei por que razão você anda tão preocupado;
  • Desconheço por que você fez isso comigo.

Por quê

Aqui está uma variação interessante, concurseiro. Usamos “por quê” quando a palavra aparece no final de uma oração, especialmente se ela terminar com uma interrogação ou exclamação.

É um toque final para destacar uma pergunta ou a curiosidade de alguém.

Exemplos:

  • Você não veio à festa ontem, por quê?
  • Ela desistiu do novo projeto no último minuto da reunião, por quê?
  • Por mais que eu tente, não consigo compreender a sua atitude, por quê?

Evitando confusões na hora da escrita

Para o candidato a concurso não se confundir mais, lembre-se de que “porque” é uma explicação, “por que” é uma pergunta ou expressão de dúvida, “porquê” é o motivo em si, e “por quê” é usado no final das frases para dar um destaque especial, combinado?

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Agora que você conheceu as quatro regras essenciais para o uso dos porquês, de acordo com a norma culta, a hora de escrever um texto vai ficar bem mais fácil, não é verdade?

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