Nota rara de R$5 pode valer até R$ 2 mil: saiba como identificá-la

A nota rara de R$ 5 que pode valer até R$ 2 mil no mercado de colecionadores é considerada especial por conta da raridade, mas depende dos aspectos de conservação do material. Atualmente, cédulas com erros de impressão e baixa tiragem são as mais procuradas.

A numismática é a área do conhecimento que analisa do ponto de vista histórico, artístico, cultural e econômico as cédulas, moedas e medalhas, mas também descreve o ramo de colecionadores que procuram peças valiosas. Neste contexto, existe uma nota rara de R$ 5 que pode valer até R$ 2 mil, com base no estado de conservação.

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Acima de tudo, os itens mais valiosos são aqueles que possuem baixa tiragem, pois são mais raros, estão em bom estado de conservação e possuem valor cultural mais amplo. Este é o caso das moedas comemorativas, medalhas de mérito e cédulas antigas. Porém, existem unidades com problemas de impressão que chegaram ao mercado e acabam sendo valiosas. Saiba mais a seguir:

Como identificar a nota rara de R$ 5 que pode valer até R$ 2 mil

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Em resumo, a nota rara de R$ 5 que pode valer até R$ 2 mil consiste em uma unidade que teve um erro de impressão, mas acabou entrando em circulação no mercado. Desse modo, contém um sinal de asterisco em frente ao número de série, localizado no canto inferior do anverso da cédula. Para identificá-la, pode ser necessário usar uma lupa, pois é um detalhe pequeno.

De acordo com os especialistas, esse asterisco pode ter sido utilizado para controle das novas unidades, mas não foi removido antes da impressão. Por conta disso, acaba sendo procurada em fóruns e grupos de negociação entre colecionadores, com a edição mais cara tendo sido vendida a R$ 2 mil. Estima-se que durante os anos de 1990, as notas de real que possuíam defeito na Casa da Moeda eram descartadas.

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Desse modo, eram impressas novas notas para a reposição, e sinais como o asterisco na frente do número de série eram utilizadas para identificar que essas unidades eram para substituição de lotes defeituosos. Assim, as diferentes etapas de produção conseguiam se comunicar de maneira mais eficaz, garantindo a impressão imediata para circulação no mercado.

No entanto, existem casos em que esses sinais não eram removidos na última etapa, como aconteceu com essa nota rara de R$ 5.

Quais são os outros tipos de notas raras?

  • As cédulas de R$ 1 passaram a ser recolhidas pelo Governo Federal em 2006, quando foram substituídas pelas moedas, mas acabaram se tornando valiosas nesse processo. Em alguns casos, pode-se vender uma unidade por até R$ 275;
  • As cédulas de R$ 5 cuja série começa com as letras CJ e possui a assinatura do ministro Henrique Meirelles e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Na época de circulação haviam somente 400 mil unidades disponíveis, o que faz com que a unidade custe aproximadamente R$ 300 para os colecionadores;
  • As notas de R$ 10 antigas eram emitidas com material plástico, e as que foram feitas em 2000 tinham decorações específicas para comemorar os 500 anos do descobrimento do Brasil. Por conta disso, são materiais detalhados com referências ao evento histórico e podem custar até R$ 150;
  • Uma cédula de R$ 10 comemorativa, feita de polímero que teve dois modelos impressos com erro por conta da série que foi cunhada de maneira errada. Por isso, pode valer até R$ 350;
  • Uma cédula de R$ 20 cujo número de série começa com as letras CD e também consta com a assinatura de Alexandre Tombini e do ex-ministro Joaquim Levy. Como houveram somente 240 mil cédulas em circulação, estima-se que os colecionadores podem ganhar até R$ 400 nas vendas;
  • As notas de R$ 50 mais procuradas atualmente são as edições impressas sem a frase “Deus seja louvado” próximo à numeração. Nesse caso, podem valer até R$ 1,2 mil no mercado de colecionadores;
  • Outro modelo de cédula de R$ 50 considerado raro são as unidades que possuem a assinatura do ministro da fazenda Pérsio Arida, que ficou poucos meses no cargo. Por conta disso, estima-se que as unidades chegam a valer até R$ 4 mil;
  • A nota de R$ 100 que vale até R$ 4,5 mil porque foi impressa sem a frase “Deus seja louvado”, mas também por ter a assinatura do ministro Rubens Ricupero e do presidente do Banco Central na época, Pedro Malan;
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