Você já reparou que as tampas dos azeites têm cores diferentes? Será que isso tem algum significado ou é apenas uma questão de design?
Muitas pessoas acreditam que as cores indicam o tipo, a qualidade ou o uso do produto, mas será que isso é verdade?
A seguir, vamos esclarecer essa dúvida e te ajudar a escolher o melhor azeite para a sua saúde e o seu paladar.
Afinal, o que significam as cores das tampas dos azeites?
Em geral, as cores das tampas do azeite podem ser associadas a diferentes usos, bem como características do produto específico.
Segundo algumas informações que circulam na internet, as classificações seriam as seguintes:
Verde
Azeite extravirgem, o mais puro e de melhor qualidade, ideal para consumo cru, em saladas ou como finalização de pratos.
Amarela ou dourada
Azeite virgem, de qualidade intermediária, que pode ser usado tanto para consumo cru quanto para cozinhar em baixas temperaturas.
Vermelha
Azeite refinado, de qualidade inferior, que passa por processos químicos para eliminar impurezas e odores, podendo ser usado para frituras ou preparações que exigem altas temperaturas.
Branca ou transparente
Azeite de oliva único, que é uma mistura do azeite refinado com uma pequena quantidade do tipo virgem, resultando em um produto mais neutro e versátil.
Há realmente um padrão oficial?
Na verdade, as cores das tampas podem variar de acordo com o fabricante e não existe um padrão universal.
Na legislação brasileira, não há nenhuma norma que defina o significado das cores das tampas dos azeites, conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O que acontece é que algumas empresas que comercializam o produto diferenciam as suas linhas pela cor da tampa, mas isso não vale para todas as marcas.
Portanto, uma mesma cor pode significar algo para uma envasadora e, para outra, ser apenas uma escolha estética.
Entenda os tipos de azeite
Extravirgem
Este tipo de azeite é famoso por ter a menor quantidade de acidez de todos. Em cada 100 gramas, o ácido oleico, que dá essa característica ao produto, corresponde a, no máximo, 0,8 gramas, ou seja, menos de 1%.
Seu modo de produção faz com que ele seja o tipo mais benéfico para a saúde. Para fazê-lo, as azeitonas são esmagadas e o seu óleo é extraído, sem que passe por processos de aquecimento ou refinamento.
Virgem
O azeite de oliva virgem é feito da mesma forma que o anterior. A principal diferença está na quantidade de acidez que, neste caso, é um pouco maior, variando entre 1,5% e 2%.
As vitaminas e propriedades antioxidantes costumam ser as mesmas. Seu sabor pode ser um pouco mais fraco, mas bastante parecido com o extravirgem.
Refinado
Diferente dos anteriores, os refinados são aquecidos e passam por processos químicos de refinamento, parecido com o que é feito na produção de outros óleos vegetais.
As qualidades desses produtos costumam se perder durante a produção, por isso, têm sabores e aromas mais discretos. Às vezes, são misturados a azeites virgens ou extravirgens para a venda.
Como escolher o azeite ideal?
Para escolher o azeite ideal, é preciso levar em conta o seu objetivo, o seu gosto e, claro, o seu bolso.
Além disso, é preciso observar outros aspectos na hora de colocá-lo no carrinho, como:
- Data de fabricação e de validade: quanto mais fresco o azeite, melhor. O ideal é consumi-lo até um ano após a sua produção, pois com o tempo ele perde as suas características e pode ficar rançoso;
- Embalagem: o azeite deve ser armazenado em recipientes escuros, de vidro ou de lata, que protegem o produto da luz, do oxigênio e do calor, que são os seus principais inimigos;
- Rótulo: o azeite deve ter informações claras e completas sobre a sua origem, a sua composição, a sua categoria, a sua acidez e o seu processo de produção.