Monteiro Lobato (1882-1948) foi um dos escritores brasileiros da era pré-modernista bastante conhecido e famoso. As suas renomadas obras destinadas ao público adulto fazem menção a duras críticas políticas. Entretanto, esse escritor é mais conhecido pelo seu imenso acervo literário infantil. Se você sempre foi fã da Literatura do nosso país e quer conhecer um pouco mais da vida dos profissionais que contribuíram para que ela se tornasse ainda mais popular, elaboramos essa matéria que selecionou 8 curiosidades sobre Monteiro Lobato.
Nos dê o prazer da sua companhia até o fim da leitura para conhecer algumas curiosidades sobre esse escritor brasileiro cujas obras fizeram e fazem muito sucesso até os dias atuais. Afinal de contas, o conhecimento não ocupa espaço. Saiba mais.
Curiosidades sobre Monteiro Lobato
1) Várias profissões
Monteiro Lobato, além de ter sido um famoso Escritor, também fez faculdade de Direito, foi Promotor de Justiça, Tradutor, Fazendeiro, Editor e Empresário. E por incrível que pareça, fez sucesso em todos esses cargos, deixando inúmeras contribuições, especialmente nas áreas do empreendedorismo e do Jornalismo.
2) Autor de uma das obras literárias infantis mais famosas do Brasil
Mais uma das curiosidades sobre Monteiro Lobato que você não conhecia. A sua coletânea de 24 livros infantis da inédita série “Sítio do Picapau Amarelo” faz menção a Literatura Fantástica e apresenta elementos do folclore brasileiro, científicos e até históricos. E toda essa encantadora mescla de personagens encanta diversas gerações até os dias atuais. Foram feitos até programas televisivos de mesmo nome, por causa do imenso sucesso entre as crianças.
3) Alfabetizado pela mãe
Outra das curiosidades sobre Monteiro Lobato. Como era de uma família humilde, o pequeno futuro Escritor foi alfabetizado pela mãe, em 1888, quando tinha apenas seis anos de idade. Foi ela quem o ensinou a ler e a escrever as primeiras dos milhares palavras que ainda iria redigir em sua vida literária de sucesso.
4) Dia Nacional do Livro Infantil
O dia 18 de abril, que é a data do nascimento de Monteiro Lobato, é conhecido como o Dia Nacional do Livro Infantil, e celebra a importância da Literatura para as crianças. É uma homenagem a um dos precursores de várias obras literárias de sucesso. Além disso, bibliotecas, escolas e ruas em todo o Brasil também levam o nome do Escritor.
5) Aluno brilhante na faculdade
Pensou em curiosidades sobre Monteiro Lobato? Esse Escritor foi considerado um aluno brilhante durante todo o curso de Direito. Segundo os seus professores da faculdade, o jovem tinha um grande potencial para se tornar um excelente Advogado, tamanho o seu poder de persuasão. Mas para sorte da nossa Literatura, ele preferiu se dedicar à escrita de contos. Tentou aprimorar as suas habilidades na área da pintura, mas acabou não dando sequência, já que fazia confusão com as cores.
6) Curiosidades sobre Monteiro Lobato: Obras marcantes e icônico personagem
Durante a sua longa carreira como Escritor, Monteiro Lobato escreveu vários livros inéditos (especialmente sobre o ferro e o petróleo), redigiu diversos artigos, crônicas, fábulas, críticas, prefácios e cartas, além de realizar importantes traduções. Um dos seus famosos personagens do “Sítio do Picapau Amarelo”, o popular Jeca Tatu, acabou se tornando símbolo da conscientização do saneamento básico em todo o Brasil.
7) Admiração pelos valores norte-americanos
Apesar de ser uma pessoa nacionalista que tinha bastante respeito pela cultura brasileira, Monteiro Lobato sempre deixou transparecer a sua grande admiração pelos valores do povo norte-americano e, por vezes, até mesmo ficava feliz com as conquistas dos EUA.
Apesar de ter morado naquele país entre 1926 e 1930, o Escritor fez questão de atuar na União Cultural Brasil-Estados Unidos, que décadas mais tarde se tornaria uma escola de idiomas em terras tupiniquins. Pouco tempo depois, desistiu do projeto por achar que os Estados Unidos eram uma nação opressora.
8) O Escândalo do Petróleo
Essa também é mais uma das curiosidades sobre Monteiro Lobato. Uma das suas obras, “O Escândalo do Petróleo”, que foi lançada em 1936, acabou sendo censurada pelo governo de Getúlio Vargas. Como o livro teve um imenso impacto na indústria petrolífera, já que o Escritor tinha influência nessa área, a publicação foi expressamente proibida, com a possibilidade de detenção para aqueles que desobedecessem as ordens.