Recentemente, uma moeda de R$ 1 com defeito raro foi anunciada no TikTok com o valor de R$ 3 mil, pelo usuário Colecionadores de Moedas na plataforma. Com mais de 11,4 mil visualizações e cerca de 20 mil comentários, o vídeo chamou a atenção por conta das características da peça.
Em resumo, consiste numa moeda com batida dupla, cujo cunho está descentralizado. Portanto, o erro de cunhagem duplicou os símbolos padrões da peça fora do eixo prateado, deixando as marcas no diâmetro dourado.
É importante lembrar que essa matéria tem caráter meramente informativo, pois o Concursos no Brasil não trabalha com venda de moedas.
Como a moeda de R$ 1 com defeito vale R$ 3 mil?
A numismática é uma área do conhecimento que abrange tanto o estudo quanto a coleção de cédulas, medalhas e moedas sob a perspectiva artística, histórica, econômica e cultural das peças.
Os colecionadores e pesquisadores valorizam tanto as edições históricas quanto as versões que possuem defeitos em sua impressão ou cunhagem.
As peças são avaliadas de acordo com critérios como raridade, número de exemplares em circulação no mercado atualmente, histórico da criação e outros aspectos mais específicos.
As que possuem defeitos, mas ainda assim entram em circulação por passarem despercebidas, são consideradas moedas ainda mais raras.
Este é o caso da moeda de R$ 1 com defeito, que vale R$ 3 mil, divulgada no TikTok. Por possuir um carimbo duplo com cunhagem irregular, o valor de mercado foi acrescido, ainda que seja um modelo comum da peça. Estima-se que mais de 3 bilhões de unidades foram tiradas, desde a criação em 1998.
Quais são os outros exemplares valiosos da moeda de R$ 1?
Além da moeda de R$ 1 com defeito, que vale R$ 3 mil, existem outras edições que também são valiosas.
Neste caso, pode-se citar a moeda de R$ 1 com a letra P, que pode chegar a valer até R$ 10 mil. Especificamente, esse exemplar também possui um defeito de tiragem que adicionou a letra na parte posterior do anverso.
Por conta disso, a peça é caracterizada como R-5 no manual de numismática, que realiza a prova de valor dos exemplares. Como consequência, pode ser vendida por R$ 10 mil entre outros colecionadores, mas depende da negociação realizada.
Do mesmo modo, a moeda de R$ 1 bifacial também é um exemplar raro, cuja quantia pode chegar a R$ 8 mil entre especialistas e colecionadores.
Basicamente, o exemplar foi criado com dois lados iguais, sendo que possui duas coroas e nenhuma cara. Ainda que pareça falso para os olhos, é esse defeito que a torna tão valiosa.
Entre as versões mais comuns, mas igualmente valiosas e sem defeitos na cunhagem, está a moeda de R$ 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Conhecida como a moeda mais rara de toda a história da numismática, a edição foi criada especialmente para comemorar os 50 anos do documento.