Moeda “cana-de-açúcar” pode valer até R$ 100 mil; veja modelo

Com uma tiragem de apenas 100 mil unidades, a moeda da cana-de-açúcar é considerada extremamente rara.

Muitas pessoas têm o costume de guardar moedas, especialmente porque muitas delas são consideradas verdadeiras relíquias.

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Nesse sentido, uma das mais cobiçadas é a “moeda cana-de-açúcar”, que, apesar de seu nome peculiar, possui características únicas e um valor significativo no mercado numismático brasileiro.

Antes de saber mais detalhes sobre esse exemplar, note que as informações apresentadas neste conteúdo têm caráter meramente informativo. O site Concursos no Brasil não realiza avaliações de moedas nem possui contato com colecionadores. 

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Características da moeda “cana-de-açúcar”

Historicamente, a cana-de-açúcar é um símbolo da riqueza natural do Brasil, sendo fundamental na produção de açúcar e etanol.

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Assim, o exemplar que é estampado por essa importante matéria-prima é muito buscado por colecionadores e estudiosos da história econômica do país.

De acordo com um vídeo publicado no perfil do TikTok, Numismática Cultural, a moeda de 1 cruzeiro, popularmente conhecida como “moeda cana-de-açúcar”, de 1983, em excelente estado de conservação, pode valer até R$ 100 mil.

Ela possui borda lisa, pesa 2,79 gramas e tem 20 mm de diâmetro. Sua tiragem considerada baixa, de apenas 100 mil unidades, também faz com que ela seja extremamente rara.

O especialista destaca que a data e a condição da moeda são fundamentais para determinar seu valor.

Outras moedas que podem valer muito

Além desta, outras moedas brasileiras podem valer uma bolada.

Erros de cunhagem, como reversos invertidos ou troca de discos, são exemplos de características que elevam o valor de uma moeda comum, transformando-a em uma peça rara e valiosa para colecionadores:

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  • Moeda de 50 centavos de 2012 sem o zero pode valer entre R$ 1.500 e R$ 1.800;
  • Moeda de 1 real de 1998 – edição comemorativa dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos avaliada entre R$ 200 e R$ 330;
  • Moeda de 5 centavos de 1997 com o disco trocado, pesando menos que o normal, pode valer R$ 800;
  • Moeda de R$ 1 de 2012 com a imagem da entrega da bandeira olímpica é estimada entre R$ 90 e R$ 120;
  • Moeda de 1 real de 1994 com o reverso invertido é cotada a R$ 850;
  • Moeda de 10 centavos de 1995 do Plano Numismático para a FAO pode valer de R$ 60 a R$ 85;
  • Moeda de 25 centavos de 1995 do Plano Numismático para a FAO vale entre R$ 20 e R$ 35, mas uma versão com o anverso trocado por uma de 50 centavos pode chegar a R$ 3.000.

História do cruzeiro

A moeda Cruzeiro, um marco na história monetária brasileira, teve sua primeira aparição em 1942, durante o Estado Novo.

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Essa iniciativa visava unificar o sistema monetário do país, substituindo o “réis” e estabelecendo um novo padrão: um cruzeiro equivalia a mil réis.

O Cruzeiro passou por diferentes fases ao longo das décadas, adaptando-se às políticas econômicas de cada governo.

Entre 1942 e 1967, 1970 e 1986, e 1990 e 1993, a moeda circulou em diferentes versões, refletindo as mudanças no cenário econômico nacional.

A última vez que o Cruzeiro vigorou foi durante o governo Collor, em 1993. Naquele ano, o Cruzeiro deu lugar ao Cruzeiro Real, em uma transição que preparou o terreno para a adoção do Real, o padrão monetário vigente no Brasil até os dias de hoje.

Portanto, a história do Cruzeiro representa um capítulo importante da evolução do sistema monetário brasileiro, marcando um período de transformações e adaptações em busca de estabilidade econômica.

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