Livro mais misterioso do mundo tem 230 páginas que nunca foram decifradas

O livro mais enigmático do mundo desafia a compreensão humana há quase 600 anos, repleto de ilustrações curiosas e textos escritos em uma língua desconhecida.

O livro mais misterioso do mundo possui pouco mais de 200 páginas. Suas ilustrações exibem plantas fantásticas, diagramas cósmicos e figuras humanas em cenários inexplicáveis, tudo acompanhado por um alfabeto indecifrável.

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Cientistas, linguistas, criptógrafos e até serviços de inteligência, como o FBI, já se debruçaram sobre ele, mas ninguém conseguiu decifrar seu conteúdo. Até hoje, permanece um enigma, desafiando gerações a desvendar seu verdadeiro objetivo.

Qual é o livro mais misterioso do mundo?

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Qual o livro mais misterioso, qual é o livro mais raro do mundo, o que diz o manuscrito de Voynich, qual texto nunca foi decifrado pela humanidade.

Apesar dos avanços tecnológicos e dos esforços de especialistas, o livro mais misterioso do mundo continua sem explicação. Foto: Reprodução / Pexels

O manuscrito ou código Voynich, escrito há mais de seis séculos em uma língua desconhecida e indecifrável, é considerado o livro mais misterioso da humanidade por estudiosos, criptógrafos e linguistas.

O texto, composto por caracteres que lembram o alfabeto romano, é acompanhado por centenas de ilustrações que sugerem temas botânicos, astronômicos, farmacológicos e até místicos.

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Porém, as plantas retratadas não correspondem a nenhuma espécie conhecida, e os diagramas zodiacais e figuras humanas parecem desafiar qualquer interpretação lógica.

A datação por carbono 14 indica que o manuscrito foi criado no início do século XV, mas sua origem, propósito e significado continuam envoltos em mistério. Confira outras características da obra:

  • O manuscrito é um livro de aproximadamente 234 páginas, com algumas páginas irregulares que podem ser dobradas;
  • O texto tem 37.919 palavras com 25 caracteres diferentes, desconhecidos até hoje;
  • A possibilidade de ser alguma língua oriental, sânscrito, tâmil ou inventada foi considerada;
  • Suas folhas são feitas de pergaminho fino e durável, numeradas por um proprietário posterior;
  • Teste de carbono-14 indica produção entre 1404 e 1438;
  • O manuscrito mede 22 cm de altura, 15 cm de largura e 5 cm de espessura;
  • Possui uma capa de pergaminho de pele de cabra;
  • Não há indicações de origem, título, autor ou ano de criação na capa.

Por que o manuscrito Voynich possui esse nome?

O manuscrito recebeu o nome de Wilfrid Voynich, um livreiro polonês que o adquiriu no início do século XX e dedicou sua vida a tentar decifrá-lo, acreditando que ele continha segredos alquímicos capazes de revolucionar a ciência.

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Antes disso, o código passou por várias mãos, incluindo as do imperador Rodolfo II, que o comprou por uma quantia considerável em 1580, atraído por seu suposto conteúdo místico.

Hoje, o livro está guardado em um cofre na Universidade de Yale, com parte de seu conteúdo disponível online para estudo público.

Principais teorias acerca da origem do livro

Uma das principais teorias sobre o manuscrito Voynich afirma que ele foi escrito por Roger Bacon, um teólogo e cientista europeu.

A Universidade de Yale sugere que as ilustrações refletem temas de interesse de Bacon, porém, esta teoria é questionada porque Bacon viveu no século XIII, enquanto o manuscrito é do século XV.

Outra teoria popular é que Leonardo da Vinci o teria escrito, considerando que ele era canhoto e os elementos renascentistas presentes no texto, mas isso também não foi confirmado.

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Além disso, um estudo aponta que o livro aborda temas relacionados à sexualidade. A pesquisa destaca que o código inclui ilustrações anatômicas e elementos que representam simbolicamente o ato sexual e a concepção.

Mais recentemente, especialistas da Universidade de Alberta usaram inteligência artificial e concluíram que o texto provavelmente é baseado em hebraico.

Por fim, há também a hipótese de que o manuscrito seja uma farsa, feita por Edward Kelley, um vigarista do século XVI conhecido por suas falsificações.

Contudo, análises indicam que o livro existia um século antes de Kelley, e sua complexidade sugere que não é uma mera invenção.

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