Lista proibida: 23 palavras para evitar em sua redação

Existem algumas palavras que descredibilizam a sua redação. Saiba quais você deve evitar ao máximo no seu texto.

Falo por experiência própria ao ter corrigido centenas de redações em minha vida: existem algumas palavras que, por si só, descredibilizam o seu texto, mesmo que ele esteja bem fundamentado. Ainda mais quando estamos falando de redações dissertativas para Enem e concursos.

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É extremamente importante que você demonstre autoridade no assunto. Mesmo quando estiver usando referencial teórico, nunca aponte achismo ou incertezas que beiram ao senso comum. Foque na informação e construa o desenvolvimento da sua redação a partir disso.

Um ponto essencial que muitas pessoas se esquecem é de manter a coerência entre os parágrafos. A introdução deve puxar o desenvolvimento que, por sua vez, precisa desembocar em uma conclusão com bons argumentos que haviam sido citados anteriormente.

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Dentro dessa circunstância, um aviso que vale para todos: rascunhe o seu texto antes de colocá-lo na folha oficial. Teste padrões e ordens diferentes até encontrar a que torne a sua redação coerente e uníssona. Só assim você terá um conteúdo digno de notas elevadas na prova.

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Pensando nisso, reuni algumas palavras que, se eu fosse você, evitaria o máximo que pudesse. Na minha época do Enem, só consegui tirar 980 na redação por demonstrar conhecimento de mundo e consistência em unir o referencial teórico presente na prova e o externo.

É importante demonstrar credibilidade nas informações e, mais do que isso, que você já entendia do assunto e se mantinha antenado antes mesmo do Enem, vestibulares e/ou concursos públicos. E, claro, não se esqueça de excercitar continuamente a sua escrita dia após dia.

Palavras que devem ser evitadas em redações

  1. Acho: corra muito do achismo em sua redação. Mesmo que não existe consenso ou certeza sobre o assunto, não dê a entender que você está dando a sua opinião crua e literal. Use sempre o referencial teórico como seu parâmetro e desenvolva a tese a partir disso;
  2. : abreviações também devem ser evitadas, pois estamos falando de um gênero textual que segue a norma culta da língua portuguesa;
  3. Opinião: use a palavra somente se tiver algum nexo na sua redação, fundamentada em repertório externo ou interno. Nunca, em hipótese alguma utilize do senso comum para desenvolver a sua tese principal. Use dados, informações comparativas, interpretações de teóricos e assim por diante;
  4. Hein: interjeição que não dá match com textos dissertativos;
  5. Putz: mesmo caso de hein. Evite;
  6. Nossa: fuja bastante também;
  7. Irado: não preciso nem falar;
  8.  Numa: é interessante evitar abreviações de uma maneira geral, para não dar uma cara informal ao seu texto;
  9. Oba, eba ou similares: interjeições que também precisam ser evitadas em redações;
  10. Tb: abreviação de “também” usada em redes sociais que não pode ser usada em redações dissertativas;
  11. Pq: abreviação de “porque” que você precisa evitar. Cuidado com os maneirismo e o vício linguístico;
  12. Ah: traz uma informalidade que não apetece à redação formal;
  13. Daí: maneirismo usado na comunicação verbal e informar que deve ser evitado. Use palavras de transição no lugar. Soa muito melhor;
  14. Pra: use a forma completa, ou seja, para;
  15. “Mim” como sujeito: está gramaticalmente incorreto;
  16. “Mesmo” para referenciar sujeito: está gramaticalmente incorreto. Não podemos usar frases como: João foi à padaria, já que o mesmo queria muito comer pão de queijo”. Em vez de “o mesmo”, o ideal seria referenciar o sujeito da maneira mais simples e correta no exemplo citado. Ou seja, “João foi à padaria, já que ele queria muito comer pão de queijo”;
  17. Eu: em pouquíssimos casos o uso de “eu” será justificável plausível;
  18. Escrevido: não existe. Particípio correto do verbo escrever é “escrito”;
  19. Segundamente: não existe na língua portuguesa;
  20. Coisa: expressão coloquial que não tem nexo na normal culta;
  21. Trem: maneirismo da fala que não pode ser replicado na escrita formal;
  22. Ué, uai e similares: mesmo lógica de “trem”. Não replique maneirismo da língua em textos formais que exigem o uso da norma culta;
  23. Bacana: adjetivações em excesso não são interessantes em nenhum gênero textual, especialmente o dissertativo que não é opinativo nem informal.
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