Infligir ou infringir: descubra a forma certa e não erre mais

Infligir e infringir são palavras parônimas, muito confundidas por serem parecidas na escrita e diferentes em significado. Descubra hoje a forma certa de utilizá-las e não erre mais.

A Língua Portuguesa possui um vocabulário extenso e, muitas vezes, apresenta palavras que são tão parecidas que até parecem representar o mesmo conceito. As semelhanças são o suficiente para causar certa confusão entre os falantes da língua, como em um dos exemplos mais populares de todos: o uso de “infligir” e “infringir”. Apesar de poucas letras as separarem, cada uma possui um significado e deve ser utilizada em situações específicas.

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Desse modo, para evitar confundir os termos e conhecer mais curiosidades sobre o assunto, confira abaixo qual a diferença entre “infligir” e “infringir”, bem como a aplicação de cada uma em exemplos para ajudar a fixar a informação.

Infligir ou infringir?

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Os termos “infligir” e “infringir” são considerados parônimos, fenômeno onde as palavras apresentam similaridades ortográficas e fonéticas, mas diferenças de significado.

No dicionário, é possível encontrar uma série de exemplos de palavras parônimas, como “precursor” e “percursos”, “desapercebido” e “despercebido” e “eminente” e “iminente”. Mas o que diferencia os termos em questão?

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Infligir

O verbo infligir consiste em aplicar um castigo ou uma pena, decretar, causar, sujeitar ou submeter algo. Possui origem no latim infligere, o que exige que seja escrito com a sílaba “fli”. Abaixo, veja alguns exemplos de aplicação do termo em frases:

  • Sua irresponsabilidade no trânsito infligiu danos que vão muito além dos causados nos veículos.
  • Por anos, os capatazes dessa prisão infligiram torturas inimagináveis aos presos.
  • A multa que será infligida não será nada agradável para o bolso de ninguém.

Infringir

Já infringir consiste em violar, desrespeitar, desobedecer ou transgredir de alguma forma. Normalmente, o termo surge em contexto jurídico, para tratar de leis ou regras. Ele vem do latim infringere, o que justifica o uso da sílaba “frin”. Veja exemplos abaixo:

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  • Você foi capaz de infringir todas as regras possíveis da empresa.
  • O policial infringiu o código de conduta que deveria respeitar ao tomar essa decisão.
  • Existem indivíduos que são incapazes de não infringir a lei.

Para evitar a confusão entre “infligir” e “infringir”, basta lembrar de um macete simples: quem infringe é infrator, como um menor infrator, e quem inflige é infligidor, como juiz infligidor.

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