Ainda este ano, os amantes da astronomia terão a chance de observar dois eclipses: um lunar total e um solar parcial, ambos em setembro.
No eclipse lunar total, a Lua mergulha completamente na sombra da Terra, adquirindo um tom avermelhado, enquanto no solar parcial, a Lua cobre apenas parte do Sol, criando um efeito de “mordida” no disco solar.
Esses fenômenos ocorrem devido ao alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua, e cada um pode ser visto de diferentes partes do planeta.
O eclipse lunar será visível onde a Lua estiver acima do horizonte naquele momento; já o solar parcial exigirá um pouco mais de sorte em relação à localização.
Próximos eclipses em 2025

Ainda este ano haverá um eclipse lunar total em 7 de setembro e um solar parcial em 21 de setembro. Foto: Reprodução / Pixabay
Eclipse lunar total: 7-8 de setembro
O segundo eclipse lunar de 2025 (o primeiro ocorreu em 14 de março) será um espetáculo total, visível principalmente na Europa, África, Ásia e Austrália.
Durante o fenômeno, a Lua mergulhará completamente na sombra da Terra, adquirindo um tom avermelhado característico (chamado “Lua de Sangue”) por cerca de 82 minutos.
Infelizmente, observadores nas Américas não terão a chance de acompanhar este evento, já que a Lua estará abaixo do horizonte durante o eclipse.
Este evento ocorrerá durante a noite na Europa e na África, enquanto na Ásia e na Austrália será visível nas primeiras horas da madrugada do dia 8 de setembro.
A Lua estará na constelação de Aquário, passando pela parte mais escura da sombra terrestre. Será uma ótima oportunidade para fotógrafos e astrônomos amadores registrarem o fenômeno, desde que o céu esteja limpo.
Este será o último eclipse lunar total visível em grande parte do mundo até 2026, tornando-o um evento especial para quem puder observá-lo.
Eclipse solar parcial: 21 de setembro
O eclipse solar parcial de 21 de setembro será um dos menos acessíveis do ano, com visibilidade restrita ao Oceano Pacífico Sul e regiões próximas à Antártida.
O ponto de maior cobertura do Sol (cerca de 80%) ocorrerá em uma área remota do oceano, longe de qualquer continente habitado. Apenas a Nova Zelândia e algumas ilhas do Pacífico terão uma visão significativa do fenômeno.
Na Nova Zelândia, o eclipse será visível ao nascer do Sol no dia 22, com até 73% do disco solar encoberto no extremo sul do país. Em Auckland, a cobertura chegará a 60%, proporcionando um belo espetáculo para os madrugadores.
Navios em rotas antárticas ou expedições científicas no extremo sul também poderão testemunhar o evento. Vale lembrar que quem estiver na área de visibilidade do fenômeno deve usar filtros solares adequados para observar o eclipse com segurança.
Eclipses em 2026
Data | Tipo | Horário (Brasília) | Visível no Brasil | Área geográfica de visibilidade |
---|---|---|---|---|
17 de fevereiro | Solar (anular) | 6h56 – 11h27 | Não | Sul da África, sul da América do Sul, oceano Pacífico, oceano Atlântico, oceano Índico, Antártida |
02 – 03 de março | Lunar (total) | 5h44 – 11h23 | Sim (parcialmente) | Leste da Europa, Ásia, Austrália, América do Norte, América do Sul, oceano Pacífico, oceano Atlântico, oceano Índico, Ártico, Antártida |
12 de agosto | Solar (total) | 12h34 – 16h57 | Sim (parcialmente) | Europa, norte da Ásia, norte e oeste da África, grande parte da América do Norte, norte da América do Sul, oceano Pacífico, oceano Atlântico, Ártico |
27 – 28 de agosto | Lunar (parcial) | 22h23 – 4h01 | Sim | Europa, oeste da Ásia, África, América do Norte, América do Sul, oceano Pacífico, oceano Atlântico, oceano Índico, Antártida |