O golpe do falso emprego consiste em um ataque aplicado por meio de mensagens de texto no WhatsApp ou no tradicional SMS. Nesse caso, os criminosos se aproveitam da necessidade do usuário por uma oportunidade no mercado de trabalho para solicitar dados pessoais.
Posteriormente, essas informações são usadas para clonar os cartões do cidadão, abrir contas em bancos, realizar logins em aplicativos bancários e até solicitar empréstimos. Sobretudo, a intenção é acessar o CPF e outras informações pessoais para realizar movimentações financeiras.
De acordo com os especialistas, as empresas não oferecem emprego por meio de mensagens de texto, pois é preferível utilizar o contato por e-mail, ligação telefônica ou videochamadas. Nesse sentido, existem 5 dicas para não cair no golpe do falso emprego e manter os seus dados protegidos. Saiba mais informações a seguir:
5 dicas para não cair no golpe do falso emprego
1) Verifique as informações apresentadas
Você recebeu uma mensagem suspeita sobre uma oportunidade de emprego? Pesquise na internet se a empresa está ativa e funcionando, pois pode ser que os golpistas inventaram uma companhia para chamar a sua atenção. Se possível, entre em contato com a empresa para consultar as informações e avise-os que estão sendo usados em golpes.
Mais ainda, confira os termos da vaga e os benefícios ofertados. A oportunidade parece boa demais? Os benefícios são desproporcionais em relação à realidade do mercado? Os termos não condizem com outras oportunidades que você encontrou? Então suspeite de um golpe.
2) Faça uma pesquisa nos sites oficiais
Acesse sites como o Serasa, o SCPC e o SPC Brasil para procurar informações acerca da empresa, com base no nome e nas informações que foram apresentadas. Procure também no Reclame Aqui e em redes sociais profissionais como o LinkedIn, pois outros usuários podem ter denunciado golpes semelhantes.
Caso consiga, vá presencialmente à empresa para entender do que se trata. Observe o local de trabalho, o ambiente, como estão as outras pessoas e converse com os profissionais para consultar as informações. Certifique-se de que não se trata de uma empresa de fachada.
3) Faça uma pesquisa do CNPJ
Pesquise no portal da Receita Federal ou órgãos públicos pelo CNPJ apresentado pela empresa e confira se está devidamente registrado. Nesse processo, você poderá ter acesso ao nome de quem é o responsável pela empresa, o que leva a outras pesquisas acerca da identidade dessa pessoa.
A pesquisa do CNPJ oferece informações acerca do CPF do responsável, nome completo, data de nascimento, endereço de e-mail e afins. Confira se os dados estão corretos com o que você recebeu na mensagem de texto.
4) Consulte as redes sociais
Hoje em dia, praticamente todas as empresas estão nas redes sociais. Portanto, pesquise pela página da instituição no Instagram, Facebook, Twitter para conferir a existência dos negócios. Caso encontre, verifique quando foi realizada a última publicação, quantas curtidas cada publicação possui em relação ao número de seguidores, quais são as atualizações realizadas nos stories e como é a comunicação com os clientes.
É mais fácil confiar em empresas que publicam vídeos com funcionários e pessoas reais do que as que utilizam postagens prontas e artes impessoais em todas as atualizações. Se não encontrar nessas plataformas, você pode suspeitar e continuar a pesquisa ao procurar também no LinkedIn.
Por meio dessa pesquisa, você confere as atividades da empresa, quem são os funcionários, se existem vagas abertas ou não, quais são os serviços disponíveis e muito mais. Procure as informações de algum dos funcionários para conversar com eles, e verifique quem a página está seguindo.
5) Converse com um profissional
Ainda não se sente seguro? Entre em contato com um advogado trabalhista ou um recrutador habituado com processos seletivos e peça uma orientação mais próxima. Informe o que está acontecendo, envie os prints das mensagens e atenda as recomendações desses profissionais.
Não se esqueça de salvar as informações recebidas, como número de telefone que entrou em contato e qual foi o CNPJ apresentado.