Nós sabemos que noites mal dormidas trazem inúmeras consequências a curto prazo, como fadiga, estresse, tontura e até mesmo fraqueza, dependendo de cada contexto. A incidência gera a privação do sono, sendo que isso pode comprometer parte do funcionamento corporal.
Até porque nós precisamos repor as energias gastas ao longo do dia. Sem a possibilidade de nos sentirmos revigorados, o corpo tende a funcionar de forma mais lenta, o que inclui o cérebro no pacote também. Mas um novo estudo trouxe uma descoberta interessante.
Sim, é possível restaurar o impacto causado no cérebro por noites com pouco sono a partir de um hábito específico. A pesquisa foi publicada recentemente, no dia 17/11, e reforçou alguns conhecimentos que muitos já sabiam, mas agora de maneira mais objetiva e palpável.
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Como amenizar o impacto de noites mal dormidas, segundo a ciência
O estudo foi publicado na Revista Physiology & Behavior por inúmeros cientistas que participaram da iniciativa. De acordo com a pesquisa, “uma noite de privação total de sono (TSD) reduz o desempenho das funções executivas”, ou seja, estamos falando de efeitovs cognitivos.
Isso compromete o seu foco e concentração, além de trazer prejuízos para o seu estado emocional. “Foi demonstrado que tanto a privação de sono quanto a hipóxia prejudicam a função executiva”, complementou o artigo que fundamentou a nova pesquisa de novembro de 2023.
A ideia do estudo era de identificar se exercícios físicos moderadamente intensos desempenhavam algum efeito positivo em pessoas que estavam com o sono atrasado. Os cientistas convidaram 12 indivíduos para cada um dos experimentos, sendo cinco mulheres.
Uma série de tarefas foram designadas para os voluntários; todas ligadas a processos cognitivos, como tempo de reação, processamento matemático e relações lógicas. Isso depois de praticarem exercícios semi-reclinados durante 20 minutos, com intensidade moderada.
E os resultados? De fato, apenas 20 minutos de exercícios seriam o suficiente para melhorar a função cerebral após um período de privação do sono – ou até mesmo uma noite mal dormida.
“Embora os efeitos de três noites de PSD nas funções executivas fossem inconsistentes, uma noite de TSD (independentemente do estado de hipóxia) reduziu as funções executivas. Significativamente, independentemente do estado de sono ou hipóxia, as funções executivas melhoram durante uma sessão aguda de exercício de intensidade moderada”, constatou a nova pesquisa.