O mundo dos cães é repleto de diversidade, cativando os corações dos seres humanos por gerações. No entanto, assim como a natureza evolui e muda, algumas raças de cachorro não conseguiram resistir à passagem do tempo e hoje existem apenas nas páginas dos livros de história.
Confira abaixo onze linhagens extintas que nos ensinaram sobre a importância da preservação das espécies e da valorização do reino animal.
11 raças de cachorro que não existem mais
Talbot: uma raça de caça da Idade Média, reconhecida por sua beleza e habilidades. Acredita-se que tenha influenciado o desenvolvimento de cães pastores.
Tilacino: conhecido como “lobo-da-Tasmânia” ou “tigre-da-Tasmânia”, era frequentemente comparado a lobos. Sua extinção no século XX representa uma perda significativa para a diversidade do reino animal.
Salish Wool Dog (Comox): uma raça nativa americana, criada pelos povos Salish para obter lã de alta qualidade. A colonização europeia e mudanças culturais levaram à extinção dessa linhagem única.
Braco Dupuy: um cão francês, conhecido por sua excelente capacidade de rastreamento. Mudanças nas preferências de caça levaram à sua extinção gradual.
Cão de água de Moscou: criado na União Soviética como um cão de resgate aquático, essa raça não conseguiu se estabelecer completamente e foi extinta devido a problemas de saúde e falta de foco em seu propósito original.
Blue Paul Terrier: originário da Escócia, era um cachorro de briga corajoso e leal. Sua extinção foi resultado das proibições de lutas de cães e mudanças nas atitudes sociais.
Paisley Terrier: reconhecida por sua pelagem longa e sedosa, o Paisley Terrier era uma raça de cão de companhia popular nos séculos XIX e XX. No entanto, ao longo dos anos, a demanda por ela cessou e, com o tempo, o número de exemplares foi diminuindo gradualmente, até sua extinção.
Cão Lebre Indiano: uma raça norte-americana criada pela tribo Hare, foi extinta devido à influência de cães europeus e à perda de habitat.
Turnspit Dog: uma raça inglesa que desempenhava um papel vital em cozinhas antigas, girando espetos de carne. À medida que a tecnologia evoluiu, sua utilidade diminuiu e ele se extinguiu.
Cão Lutador da Córdoba: foi uma raça de cão de luta originária da Argentina, alvo de controvérsias e debates éticos. Nos anos 1990, devido a pressões legais e sociais, a criação e o uso destes animais foram proibidos no país, resultando na extinção da linhagem.
Tesem: é considerada a raça de cachorro extinta mais antiga do mundo. Era conhecida por sua aparência distinta, com orelhas grandes e pontudas e cauda enrolada. Esses cães eram usados para caça e proteção em algumas áreas do Egito.